Teresina mais uma vez amanheceu com as atividades de motoristas e cobradores paralisadas, nesta quinta-feira (21), em diversos pontos da cidade. A categoria reivindica a assinatura da convenção coletiva, que assegura a jornada de trabalho diária (de sete horas e 20 minutos) e o salário de R$ 1.940,00.
Cobrador há seis anos, Oswaldo diz que desde janeiro de 2021 não recebe o salário regularmente.
Hoje, uma longa fila de ônibus parados se formou na avenida Frei Serafim, no Centro de Teresina. Os veículos também ficaram parados na Praça Saraiva.
O prefeito de Teresina, Dr. Pessoa, informou que a Prefeitura Municipal já repassou R$ 700 mil às empresas de ônibus.
O presidente da Câmara Municipal de Teresina (CMT), Jeová Alencar, esteve hoje com o prefeito. Ele voltou a defender o rompimento do contrato entre o município e as empresas de ônibus, como propôs a CPI do Transporte pela CMT.
SETUT
“Referente às questões trabalhistas com os motoristas e cobradores de ônibus de Teresina, as empresas já cumpriram o pagamento da folha da categoria dentro do prazo de 72 horas. A frota da ordem de serviço acordada com o ente municipal tem sido cumprida e foi toda colocada à disposição dos passageiros do transporte coletivo de Teresina”.
Para o Setut, “o Sindicato dos trabalhadores tem utilizado a não assinatura da Convenção Coletiva como pretexto e motivação para a promoção de paralisações. Importante ressaltar que a data base de assinatura de uma eventual convenção coletiva está prevista somente para janeiro de 2022”.
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