Jonas Carvalho*
jonascarvalho@tvclube.com.br
Com futuro indefinido junto aos quadros do PSDB no Piauí, o deputado estadual Marden Menezes pode rumar à outra legenda – durante a abertura da próxima janela partidária em 2022 – com o intuito de pavimentar seu projeto de reeleição à Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi). Ao portal ClubeNews, o tucano admitiu o interesse do Progressistas pela sua filiação e tratou sua possível saída como “questão de lógica”.
“Eu tenho um convite, tenho uma ótima relação com o Progressistas, fico feliz de ter as portas abertas e existe esse diálogo. Mas é um diálogo que é tratado em um aspecto maior entre partidos. PSDB, Progressistas e demais partidos de oposição estão trabalhando uma aliança”, esclareceu o deputado.
Atualmente, PSDB e Progressistas fazem parte do mesmo bloco de oposição e devem se coligar para concorrer ao Governo do Estado nas próximas eleições. Segundo Marden, a sua função primordial dentro do grupo seria costurar a união entre as forças políticas, “contribuindo na posição de entender o que seja melhor para o todo”.
De malas prontas?
Questionado sobre a tendência de deixar o ninho tucano – ao qual possui duas legislaturas como deputado estadual, Menezes garantiu que tratará o assunto com naturalidade e reiterou que tudo dependerá de futuras conjunturas partidárias.
“Não é sobrevivência, mas é uma questão de lógica. Quando se fala de sobreviver até parece que o candidato não tem voto e está buscando ser eleito em um lugar que tem pouco voto e não é isso. Eu preciso é estar numa sigla com mais pessoas. Chega um ponto que até pela proibição das coligações proporcionais não dá nem pra mim e nem para outro candidato ficar no partido”, pontuou.
O deputado manifestou interesse em ficar no partido. “Não se trata da vontade de sair, mas, para permanecer é possível que haja um projeto dentro do PSDB com candidaturas proporcionais. Seria impossível permanecer sozinho numa sigla”, arrematou.
LEIA TAMBÉM:
Paulo Lopes garante permanência de Sílvio Mendes no PSDB em 2022
Sob supervisão da jornalista Carlienne Carpaso.
