Jogadora piauiense inicia viagem para deixar a Ucrânia após invasão russa

A guerra no leste europeu gera repercussão em todo o mundo. Essa é considerado o maior ataque a um país desde a 2ª Guerra Mundial.

 

Jogadoras brasileiras iniciam viagem para deixar a Ucrânia (Foto: reprodução)

Carlienne Carpaso
carliene@tvclube.com.br

A jogadora piauiense Kedma Laryssa iniciou a viagem para deixar a Ucrânia, após o país sofrer ataques russos, com bombardeios via terrestre, marítimo e aéreo.  Kedma está acompanhada de duas amigas jogadoras, que são brasileiras. Dentre elas, a Gabriela Zidoi, que compartilhou na rede social uma foto com a piauiense às 8 horas desta sexta-feira (4) – horário de Brasília.

O território ucraniano vive a invasão de tropas russas no país desde o dia 24 de fevereiro de 2022.  As jogadoras estavam  no Hotel Mizar, em Kryvyi Rih, que fica próximo de Kiev, capital da Ucrânia.

“Graças a Deus, conseguimos entrar no trem. Estamos saindo. Estamos indo para Lviv (cidade do oeste da Ucrânia). Continuem orando por nós. Estamos com algumas amigas que falam a língua local”, disse a jogadora Gabriela Zidoi, ao publicar uma foto com a atleta piauiense e outra amiga, a também jogadora, Lidiane Oliveira.

As três jovens jogam na Ucrânia pelo FC Kryvbas Womem. A piauiense está no país desde agosto de 2021, quando foi convida a participar do time.

No dia 02 de março, o Governo do Piauí pediu ajuda ao Ministério das Relações Exteriores do Brasil, também conhecido como Itamaraty, para resgatar a jogadora piauiense Kedma Laryssa, que está na Ucrânia.

Os ofícios foram endereçados ao presidente da República, Jair Bolsonaro; ao ministro das Relações Exteriores, Carlos Alberto Franco França; e ao ministro chefe da Casa Civil, o piauiense Ciro Nogueira.

A guerra no leste europeu gera repercussão em todo o mundo. Essa é considerado o maior ataque a um país desde a 2ª Guerra Mundial.

USINA NUCLEAR

O mundo viveu horas de suspense e medo na madrugada desta sexta-feira (4), quando a Rússia atacou a maior central nuclear da Europa, no sul da Ucrânia, provocando incêndio e com “ameaça real de perigo nuclear”, informaram as autoridades ucranianas.

No momento do incêndio, o ministro de Relações Exteriores, Dmytro Kuleba, afirmou que se houvesse uma explosão o impacto seria dez vezes pior que o de Chernobyl, em 1986.

RELATO JOGADORA

A jogadora piauiense Kedma Laryssa, que é meio-campo do FC Kryvbas Women, está na Ucrânia, e fala que o “medo é muito grande” ao vivenciar pela primeira vez a invasão de tropas militares russas no país. O relato foi feito no dia que o bombardeiro começou.

“Nossa família está preocupada porque é uma coisa que a gente nunca viu. É a primeira vez que vejo isso acontecer. O medo é muito grande, mas queria tranquilizar a todo mundo, família e amigos, que está tudo bem. E pedir para que isso passe logo”, diz na época.

ENTRE OS MOTIVOS PARA A RÚSSIA INVADIR A UCRANIA ESTÃO:

  • Conflitos separatistas no leste da Ucrânia — nas províncias de Donetsk e Luhansk, reconhecidas como independentes por Putin;
  • Aproximação da Ucrânia com o Ocidente — a possibilidade do país fazer parte da Otan e da União Europeia;
  • Expansão da Otan no Leste Europeu — menção da organização em adicionar a Ucrânia e a Geórgia como países membros;
  • Ambição expansionista e revisionista de Putin — o presidente russo quer aumentar o seu poder de influência na região.

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