Um pequeno grupo de pessoas bloqueou novamente o ponto da BR-316, próximo da ponte da Tabuleta, via que liga as cidades de Teresina (PI) e Timon (MA), na manhã desta terça-feira (1º). Isso provocou um longo congestionamento de veículos na região, principalmente de caminhões que transportam mercadorias, inclusive de primeira necessidade, como alimentos, medicamentos e combustíveis.
No local, uma equipe da PRF negocia a liberação da via com os manifestantes. Ontem, houve outro protesto do grupo no mesmo local, em Teresina.
“Nossa manifestação iniciou ontem com cinco ou seis caminhoneiros e já estamos com uma situação bastante agradável de adeptos à nossa causa. Queremos pedir a intervenção federal pela enrolação que foi a contagem de votos. Sabemos que houve e nosso presidente deve se manifestar”, afirma Amário Roberto, administrador de empresas.
A informação é de que a manifestação é um protesto diante da derrota do atual presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), que tentou reeleição no segundo turno das eleições, que aconteceu no último domingo (30). O candidato Luís Inácio Lula da Silva (PT) venceu a disputa com mais de 60 milhões de votos. Até agora, o Jair Bolsonaro ainda não se pronunciou sobre as eleições.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) já está no local e conseguiu negociar a liberação temporária das pistas com os manifestantes. Manoel Júnior, agente da PRF, conta: “Chegamos por volta das 7h30 da manhã. Conseguimos a liberação da pista com os manifestantes: conseguimos 20 minutos de cada lado. Com a liberação a gente isolou o fluxo do lado de lá e de cá. A intenção é enfraquecer o movimento e garantir a fluidez no trânsito pelo menos”.

Em nota, a Confederação Nacional do Transporte (CNT), entidade de representação das empresas de transporte no Brasil, e o Sindicato dos Transportadores de Cargas e Logística do Piauí (SINDICAPI), entidade responsável pelo setor dos transportes no Piauí, informaram que “acompanham as paralisações em algumas rodovias do país e se posiciona contrariamente a esse tipo de intervenção”.
Para essas entidades, “qualquer tipo de bloqueio não contribui para as atividades do setor transportador e, consequentemente, para o desenvolvimento do Brasil”.
“Além de transtornos econômicos, paralisações geram dificuldades para locomoção de pessoas, inclusive enfermas, além de dificultar o acesso do transporte de produtos de primeira necessidade da população, como alimentos, medicamentos e combustíveis”, diz a nota.


Essas manifestações pontuais acontecem em todo o país. O senador eleito no Piauí e coordenador na campanha de Lula, Wellington Dias, relatou que os advogados e juristas que estiveram na campanha, pelos partidos e mais entidades em defesa da democracia, também acompanham a situação.
“As entidades dos empresários negam a ação, entidades dos caminhoneiros também, então quem está por trás de um movimento que tumultua a vida do país e pedindo intervenção militar? São vários crimes que estão sendo praticados, com risco à vida das pessoas e causando prejuízos irreparáveis à população. Foi pedido providências à PRF e áreas de segurança de estados afetados”, disse o senador eleitor.
Aguarda mais informações…
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