7 de julho de 2025

Defesa Civil discute medidas preventivas sobre volume de água em Boa Esperança

Redação

Publicado em 15/01/2023 13:54

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Usina de Boa Esperança (PI) – Foto: Chesf

Uma reunião foi realizada neste sábado (14), pela Defesa Civil do Estado do Piauí, com o propósito de elaborar e discutir medidas preventivas em função do aumento do volume de águas na Barragem Boa Esperança, localizada no município de Guadalupe. Com o aumento das chuvas na região, o órgão pretende evitar as consequências da elevação do Rio Parnaíba à população ribeirinha e às cidades.

A secretária estadual da Defesa Civil, Norma Sueli Nogueira, discutiu a pauta com o geógrafo Werton Costa e o engenheiro Francisco Carvalho. Outras reuniões, com a presença de gestores municipais, devem ser agendadas para estabelecer quais medidas vão ser tomadas.

“Estamos analisando a possibilidade de nos reunirmos com prefeitos e representantes da Defesa Civil dos municípios que podem ser atingidos por esse aumento de vazão. Além disso, órgãos alinhados à Defesa Civil, como o Corpo de Bombeiros, devem estar presente para que as ações sejam definidas”, disse a secretária.

Secretária da Defesa Civil Norma Sueli Nogueira (Foto: Reprodução)

Segundo a Companhia Hidroelétrica de São Francisco (Chesf), a vazão da Barragem Boa Esperança – normalmente de 350m³/s – pode aumentar para 600m³/s, por conta do maior volume de chuvas entre os meses de janeiro e fevereiro no sul do Estado e no Maranhão. Com o aumento da vazão, o nível do Rio Parnaíba deve subir nas cidades de Floriano, Teresina e Luzilândia.

Nesta sexta-feira (13), a Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf) informou que elevará para 600 metros cúbicos por segundo a vazão da água da barragem. A vazão normal da barragem gira em torno de 350 metros cúbicos por segundo, mas geralmente aumenta nos meses de janeiro e fevereiro por conta do volume maior de chuvas na região sul do Estado e no Maranhão.

Para o geógrafo Werton Costa, a melhor ferramenta para evitar prejuízos aos municípios é a informação, sendo necessário estudar todos os possíveis riscos e estabelecer comunicação com os representantes da Defesa Civil.

“Nós já conhecemos as variações de vazão do Rio Parnaíba na barragem, conhecemos o regime pluviométrico e o comportamento das chuvas. Estabelecemos o contato com os municípios para dar as devidas orientações para uma ação preventiva e emergencial”, explicou.

Geógrafo Werton Costa (Foto: Reprodução)

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