O presidente da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), Franzé Silva (PT), afirmou que a cidade de Teresina vivencia “situação catastrófica” em relação ao transporte coletivo. Ele afirmou que, se fosse prefeito, já teria instaurado um decreto de calamidade pública na capital.
Franzé Silva se reuniu com o presidente da Câmara de Teresina, Enzo Samuel (PDT), nesta manhã (6), após motoristas e cobradores de ônibus paralisaram as atividades temporariamente. Os trabalhadores receberem do Setut a possibilidade de não pagamento do salário neste mês. O Setut alega que não recebeu repasse da Prefeitura de Teresina para repassar aos funcionários.
Durante o encontro, o deputado afirmou que vai convocar os demais parlamentares da Alepi para dar início aos debates da Casa em busca de soluções.
“Se eu fosse o prefeito, já teria decretado calamidade pública, contratado emergencialmente empresas e aberto licitação. O que não pode é não ter respostas. O povo está cansado, as empresas estão estagnadas e nós precisamos, enquanto homens públicos, dar respostas efetivas”, disse.
O superintendente de Transportes e Trânsito de Teresina (Strans), Bruno Pessoa, foi convocado pelos vereadores para uma reunião na Câmara Municipal, na terça-feira (7). O Poder Legislativo cobra um posicionamento do órgão, que gere o transporte da cidade, e saídas para resolver o impasse.
O presidente Enzo Samuel criticou a postura da Prefeitura Municipal e disse que o prefeito Dr. Pessoa “precisa tomar uma decisão”.
“Precisa discutir esse problema de forma responsável, acabando com essa questão de querer jogar a culpa para outros e não tomar a decisão. A Prefeitura de Teresina precisa tomar uma decisão. Nós estamos passando por um processo de dois anos, onde a Prefeitura não decide se paga o valor que deve ou contrata novas empresas. Com isso, a população está sofrendo”, destacou.
PARALISAÇÃO: Motoristas e cobradores paralisam serviços após anúncio de “falta de pagamento”
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