Emanuel Pereira*
emanuelpereira@tvclube.com.br

Você já ouviu falar em sororidade?
Sinônimo de irmandade, a palavra representa a união entre mulheres que compartilham dos mesmos ideais e incentivam umas às outras a realizarem seus sonhos.

O empreendedorismo feminino é um dos setores em que esta expressão tem grande importância. Com o crescimento do número de mulheres donas do próprio negócio, a sororidade é essencial para que todas elas alcancem o sucesso.

A palestrante Priscilla de Sá entende bem do assunto. Há mais de uma década, ela encoraja o público feminino a ter autoconfiança para mudar de vida.

Segundo ela, sororidade é fundamental em todas as relações entre mulheres. Além disso, a profissional ensina que não se deve julgar nenhuma empreendedora.

“Aquela mãe empreendedora que não consegue dar tanta atenção aos filhos, pois precisa estar na linha de frente da produção, muitas vezes até nos fins de semana, não deve ser julgada. Pelo contrário, ela precisa de ajuda e de apoio para ela poder trabalhar mais tranquila”, disse.

PILARES DA SORORIDADE

Assim como o não-julgamento, outro fator indispensável para exercer a sororidade é a cooperação.

Para a palestrante, mulheres de sucesso devem ser mentoras daquelas que ainda estão lutando pelo seu espaço no empreendedorismo.

“A empreendedora pode crescer e aprender bastante com mulheres que já passaram pelas mesmas dificuldades. É preciso deixar o orgulho de lado e entender que todas nós, independente de tudo, somos mulheres tentando pagar as contas e sobreviver”, afirmou.

Ou seja, a sororidade no empreendedorismo feminino permite a construção de parcerias, que fortalecem as relações de negócios e de amizade. Quando isso acontece, outro pilar importante é colocado em prática: a empatia.

É preciso saber que cada mulher está inserida em condições distintas. Colocar-se no lugar de outra mulher é um exercício necessário à compreensão das realidades social e econômica de cada empreendedora.

Quando a empatia é exercida, a sororidade se consolida e o sucesso é alcançado por todas as mulheres.

“Precisamos entender quando estamos em uma condição de privilégio para ter consciência do quão importante é fomentar o empreendedorismo que outras mulheres fazem em nossa comunidade. Não custa absolutamente nada divulgar e indicar os produtos e serviços de outra empreendedora”, pontuou.

*Estagiário sob supervisão da jornalista Malu Barreto

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