8 de junho de 2025

Confeiteira supera câncer e transforma açúcar em amor

Emanuel Pereira

Publicado em 05/03/2023 11:00

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Emanuel Pereira*
emanuelpereira@tvclube.com.br

Nesta matéria especial, em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, o Portal ClubeNews apresenta o recomeço da confeiteira Cibele Macedo. Em meio à obscuridade de um câncer de mama, brilhou sua vontade de viver e de adoçar a vida das pessoas.

Ser confeiteira é sinônimo de marcar presença em momentos nos quais a vida merece uma celebração, mesmo quando a jornada dessas profissionais é marcada pela angústia de enfrentar um câncer. Independente das circunstâncias, o importante é transformar açúcar em amor.

Existe uma maneira para superar as adversidades? Para Cibele Macedo, os ingredientes desta receita são fáceis de encontrar: basta colocar um sorriso no rosto, acrescentar uma dose de coragem e seguir adiante, sem receio do amanhã.

A propósito, é impossível haver um amanhã sem um amanhecer. A transição da escuridão para a luz nos ensina que sempre haverá uma nova chance de recomeçar.

ESPERANÇA RENOVADA

Cibele é paraense, mas reside em Timon (MA). Já foi vendedora de dindin, laranjas e panos de prato. Formada em pedagogia, ela trabalhou em faculdades e na alfabetização de crianças, até receber a notícia que mudou sua vida.

“Fui diagnosticada com câncer de mama e tudo pareceu acabar, pois tive de me ausentar do trabalho por conta do tratamento”, disse.

Tudo pareceu acabar, mas não acabou. Em 2019, veio a cura e a esperança foi renovada, mesmo após ficar sem trabalho.

“Nesse momento, recebi o incentivo de uma amiga para me inscrever em um curso de bolos caseiros e, desde então, estou neste mundo doce da confeitaria”, declarou.

A confeiteira superou um câncer de mama (Foto: Analice Borges)

TRANSFORMAR AÇÚCAR EM AMOR

Cibele enfrentou mais um desafio: empreender durante a pandemia da Covid-19. Não foi fácil, mas ela conseguiu.

Há três anos, a confeiteira segue transformando açúcar em amor. Com muita dedicação, ela conquista o doce paladar dos clientes em Teresina e Timon.

SER MULHER

A confeiteira destacou a falta de incentivo ao empreendedorismo feminino, além de destacar as desigualdades entre homens e mulheres em todos os segmentos da sociedade.

“Até agora, continuo trabalhando sozinha, sem nenhum incentivo do poder público municipal. Acredito também que as mulheres são discriminadas e seguem perdendo oportunidades, mesmo ocupando diversos cargos e vários setores”, pontuou.

Por fim, Cibele definiu o significado de “ser mulher”.

“É ser guerreira, batalhadora, mãe, protetora, inteligente e independente. Acredito que tudo isso faça de mim uma verdadeira mulher”, ressaltou.

*Estagiário sob supervisão da jornalista Carlienne Carpaso

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