9 de junho de 2025

Confusão: grupo protesta pela má qualidade da distribuição de energia

Redação

Publicado em 08/03/2023 13:19

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Invasão na sede da Equatorial Piauí em Teresina (Foto: Jonas Carvalho/ ClubeNews)

Integrantes do Movimento Sem Terra (MST) ocuparam a sede da empresa Equatorial, na manhã desta quarta-feira (8), no Centro de Teresina. O grupo é composto principalmente por mulheres e reivindica melhorias no serviço de distribuição de energia em comunidades rurais de cidades do interior do Piauí.

Os manifestantes chegaram ao local por volta das 8h. Eles ocuparam o estacionamento da empresa. A representante do MST, Maria Gonçalves, disse que cerca de 400 mulheres integram o movimento e que o grupo foi recebido a tiros.

“Viemos bem cedo conversar com a Equatorial para falar sobre o serviço prestado às comunidades. Por exemplo, têm comunidades que falta energia e passa quatro dias sem o serviço. Em Palmeirais, tem cidades em que as famílias fizeram postes de madeira e puxaram a energia. Não justifica uma família pagar R$ 150 ou R$ 200 de tarifa de energia ganhando apenas um salário mínimo”, disse.

O local está com equipes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros. Os portões da empresa foram fechados, mas um grupo está dentro da sede da concessionária. Os seguranças do local atiraram para cima a fim de despertar a multidão.

Grupo protesta na Equatorial Piauí em Teresina (Foto: Jonas Carvalho/ ClubeNews)

A manifestação durou cerca de 2h30. Um representante da empresa conversou com o grupo que busca uma audiência conjunta com o governador Rafael Fonteles (PT-PI) e a concessionária de energia. Concluída a negociação, os manifestantes seguiram até o Palácio de Karnak com faixas e gritos de protesto.

Grupo protesta pela má qualidade da distribuição de energia no PI from Portal ClubeNews on Vimeo.

 

O que diz a Equatorial?

A Equatorial Piauí informa que, na manhã desta quarta-feira (08), foi surpreendida por uma invasão no seu prédio sede, localizado no centro de Teresina-PI, por movimentos sociais organizados.

Até o presente momento, a organização do movimento ainda não comunicou formalmente a causa do suposto protesto e eventuais pautas de reivindicação.

A Distribuidora lamenta o episódio e repudia veementemente qualquer forma de invasão à propriedade. A concessionária esclarece ainda que tenta uma reunião pacífica e segue aberta ao diálogo.

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