
Carlienne Carpaso e Jonas Carvalho
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O presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, comentou, durante visita em Teresina (PI), nesta quinta-feira (31), que o Governo Federal está atendo à crise financeira vivenciada por prefeitos, incluindo os piauienses. Nos últimos dias, os gestores municipais ficaram temerosos com as sucessivas quedas nos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
Ontem (30), os prefeitos piauienses realizaram um protesto em frente à Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) e vão entregar uma carta ao presidente Lula com medidas para conter as perdas de recursos e a reparação dos gastos ocasionados pelas quedas em arrecadação.
“Vamos também olhar para os prefeitos. Temos que tratar os prefeitos com muito respeito. Eles vivem uma crise financeira muito séria. Nós precisamos dar uma certa reparada nisso, porque o prefeito precisa fazer sua obra e inaugurações. Podem ficar certos, daremos mais atenção aos prefeitos”, disse o Lula.
PAC
O presidente está em Teresina para anunciar obras do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Ele também vai lançar o Plano Brasil Sem Fome.
“O PAC é apenas o começo de uma história que deu certo no Brasil. Tem uma corrente política que diz que tudo que vem do Estado é ruim. O que nós estamos fazendo aqui é que o Estado brasileiro, no nosso Governo, será indutor de desenvolvimento. Por isso, vamos ouvir as necessidades de todos os estados”, pontuou.
O coordenador nacional do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Maurício Muniz, em visita ao Piauí, nesta quinta-feira (31), confirmou as principais obras no estado a serem incluídas no PAC: Duplicação das BRs 343 e 316; construção da Rodovia 330, no trecho que liga Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia (Matopiba); adutora de Jaicós; barragem de algodões; novas residências do programa Minha Casa Minha Vida.
Para Lula, as obras são uma resposta às necessidades do próprio estado. “Quando assumi, disse que a primeira coisa que faríamos era reunir os governadores e que eles elencassem as obras prioritárias. O que está aqui é 90% oriundo da sabedoria e necessidades do estado”.
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