
Quatro pessoas foram presas por arrombar veículos na região da Praça da Bandeira, Centro de Teresina, usando um bloqueador de travas dos automóveis conhecido como “Chapolin”. As prisões ocorreram na manhã desta quarta-feira (11) e os nomes dos suspeitos não foram divulgados.
O delegado Thales Gomes, da Gerência de Polícia Especializada (GPE), explicou que os suspeitos foram presos por meio de uma investigação do 1º Departamento de Polícia do Centro.
“Uma investigação do 1º DP do Centro, presidida pelo delegado Sérgio Alencar, visando coibir arrombadores de veículos na região da praça da Bandeira, da igreja do Amparo. Em algumas situações, (eles) faziam o uso desse aparelho para controlar o som automotivo, a partir do momento em que era acionado ele bloqueia a frequência dos alarmes dos carros e a porta não era fechada. Em função disso, eles têm acesso ao interior do veículo e fazem a subtração de objetos de valor”, explicou.
O delegado explicou que o aparelho emite uma frequência que impossibilita que o acionamento do alarme trave as portas. “Quando está nas proximidades acionado, o veículo não consegue ter as portas travadas. Quando o dono sai de perto do veículo, esses alvos da operação faziam a subtração dos objetos de veículos”, explica.
O delegado contou também que uma das vítimas teve cerca de R$ 27 mil furtados de dentro de seu carro.
“Nós temos, inclusive, uma ocorrência em que uma pessoa deixou no interior do veículo R$ 27 mil, nessa área em que estamos tratando, a rua que fica entre a praça da bandeira e a Igreja do Amparo. O carro não foi arrombado, a vítima relata que travou o carro, não tem nenhum sinal de arrombamento, mas teve esse dinheiro subtraído na área do Centro”, conta.
Como se proteger desse tipo de crime
De acordo com Gomes, sempre é necessário que os proprietários confiram se as portas dos carros foram travadas de fato, pois há pessoas que apenas acionam o alarme e não se certificam disso.
“Muitas pessoas só acionam o alarme, não tem o costume de verificar se as portas foram travadas e é uma forma de evitar esse tipo de ação, que vem de forma bem crescente aqui em Teresina”, ressalta.
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