Policiais da Força Tarefa da Secretaria de Segurança do Piauí prenderam a sétima pessoa suspeita de participar do duplo homicídio das adolescentes que cavaram a própria cova na cidade de Timon, no Maranhão. Os corpos foram encontrados no dia 21 de março de 2021 A prisão ocorreu na manhã desta quinta-feira (22) na zona rural de Teresina. A suspeita foi identificada como Wiliane de Sousa Teófilo, de 21 anos, uma mulher trans.
A Polícia Civil do Maranhão indiciou 10 pessoas pelo crime; além de Wiliane, seis pessoas já foram presas por esse crime. Williane já era considerada foragida da Justiça. Outras três pessoas seguem com mandado de prisão em aberto. Os mandados de prisão foram expedidos pelo Poder Judiciário do Maranhão.
“Temos essa parceria desde a investigação com esse relacionamento entre a Inteligência dos estados do Piauí e do Maranhão. Agora, com a prisão dessa pessoa. Ela estava em um esconderijo nas mediações entre Teresina e União. É mais uma prisão que provavelmente vai desencadear mais informações necessárias para o combate contra essas facções criminosas”, disse o secretário de segurança do Piauí, coronel Rubens Pereira.
A Polícia Civil do Maranhão em parceria com as polícia de outros estados seguem na busca por: “Karina Ellen do Carmo Sousa, Johnny Willer Rodrigues de Souza (apontado como um dos líderes de uma organização criminosa que reside em São Luís) e Antônio de Deus Pereira, líder da organização no Piauí”, informou.
As denúncias podem ser feitas por meio do telefone (99) 98447-1057 ou qualquer outra unidade policial.
Crime
Segundo a Polícia Civil do Maranhão, “as adolescentes Joyce Ellen, de 16 anos, e Maria Eduarda, de 17 anos, foram torturadas e mortas. Os corpos foram enterrados em covas rasas após serem decretadas num ‘tribunal do crime’ realizado por organização criminosa”.
A Delegacia de Homicídios de Timon informou que “nenhuma das duas vítimas eram faccionadas, mas que uma da vítimas residia na área da organização rival e postava fotos fazendo menção ‘apenas por brincadeira’. Já a segunda vítima morava na área da organização que a matou, fazia fotos com o símbolo da referida organização sem ao menos participar e foi executada”.
Os laudos cadavéricos apontaram “meios cruel”. As adolescente, segundo a perícia, “foram mortas com golpes de faca, taco, pá e picareta”. As vítimas tiveram que terminar de cavar a própria cova. “Inclusive, uma delas ainda estava com vida quando foi enterrada”, diz o delegado Antônio Valente, da Delegacia de Homicídios, ao Bom Dia Piauí..
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