Pastor é morto em suposta tentativa de assalto em Parnaíba

Os criminosos fugiram. Não há informação se algum pertence foi levado. 

Foto: TV Clube/Tiago Mendes

O pastor Hilquias Clarindo Gomes, de 60 anos, foi morto a tiros durante uma suposta tentativa de assalto na cidade de Parnaíba, na noite de quarta-feira (18). Hilquias Clarindo era membro da Igreja Batista Boa Esperança e vice-presidente do Conselho Interdenominacional de Ministros Evangélicos de Parnaíba (Cimep). Os criminosos fugiram. A moto da vítima ficou no local. Não há informação se algum pertence foi levado.

A Polícia Militar informou que o pastor pilotava uma moto quando foi abordado por dois homens em uma moto. O pastor buscava a esposa na casa de amigos quando o crime ocorreu. Ele foi atingido com disparos na região da cabeça.

“Fazendo levantamentos com populares que estavam no local, nos informaram que se tratava de um latrocínio, mas ninguém tem certeza, e não se sabe se a vítima reagiu”, disse o tenente Ivani Paiva, da PM de Parnaíba.

Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foram até o local, mas a vítima não resistiu aos ferimentos. Com o carro do Instituto de Medicina Legal (IML) sem funcionar, os funcionários acionaram uma funerária para remover o corpo da vítima.

O presidente do Cimep, Cristiano Carvalho, esteve no local do crime e fez um desabafo. Ele afirmou que a violência não é um problema só da Segurança Pública, mas de todos. Por isso, a sociedade, as polícias e as organizações precisam se unir contra, principalmente, as organizações criminosas.

“Eu quero dizer a vocês que estão aqui nesta noite, que são testemunhas dessa tragédia, que esse não é só um problema da polícia, esse é um problema (também) da Igreja Evangélica, da Igreja Católica, das organizações, das famílias parnaibanas, da sociedade; não podemos pensar que só a polícia vai resolver isso. E eu digo mais: nós não estamos enfrentando apenas um problema de alguém que é usuário de drogas, nós estamos enfrentando um problema muito mais sério, muito mais grave, a nossa cidade agora é alvo de organizações criminosas. A sociedade precisa se manifestar e dizer às organizações criminosas que elas não são bem-vindas na nossa cidade”.


Por Carlienne Carpaso e Tiago Mendes (TV Clube)

carliene@tvclube.com.br

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