
No Piauí, 10 municípios concentram 44% da população piauiense, segundo o estudo Estimativas da População de 2021, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nesta sexta-feira (27). “Juntos, eles somam 1.447.087 habitantes. O restante da população (56%), equivalente a 1.842.203 pessoas, reside nos outros 214 municípios do estado”, informou o IBGE.
Os 10 municípios que concentram 44% da população piauiense são:
- Teresina (871.126)
- Parnaíba (153.863)
- Picos (78.627)
- Piripiri (63.829)
- Floriano (60.111)
- Barras (47.298)
- Campo Maior (46.950)
- União (44.649)
- Altos (40.681)
- Esperantina (39.953).
O estudo ressalta que no estado predominam as cidades com até 10 mil moradores: “são 160 municípios nessa condição, o que representa 71,4% do total de municípios do estado. Nesses locais, vivem 26,2% dos habitantes do Piauí, o equivalente a 861.329 pessoas”.
Os 14 menos populosos (com menos de 3 mil habitantes) são:
- Tamboril do Piauí (2.939)
- Vila Nova do Piauí (2.935)
- São Félix do Piauí (2.923)
- Lagoinha do Piauí (2.870)
- Tanque do Piauí (2.781)
- Porto Alegre do Piauí (2.728)
- São Luis do Piauí (2.648)
- Floresta do Piauí (2.561)
- Aroeiras do Itaim (2.551)
- Pedro Laurentino (2.551)
- Olho D’Água do Piauí (2.477)
- São Miguel da Baixa Grande (2.456)
- Santo Antônio dos Milagres (2.172)
- Miguel Leão (1.239)

PIAUÍ
Com população estimada em 3.289.290 pessoas, o IBGE concluiu que “o Piauí é o nono estado menos populoso do país. Em quantidade de habitantes, o Piauí supera o Distrito Federal (3.094.325), Mato Grosso do Sul (2.839.188), Sergipe (2.338.474), Rondônia (1.815.278), Tocantins (1.607.363), Acre (906.876), Amapá (877.613) e Roraima (652.713) ”.
De acordo com a pesquisa, “os residentes no Piauí representam 1,5% do total da população brasileira, estimada em 213.317.639 pessoas. Por outro lado, São Paulo é o estado mais populoso do Brasil, abrigando cerca de 21,9% dos habitantes do país, o que equivale ao contingente de 46.649.132 pessoas”.
PANDEMIA
O IBGE explica que “essas estimativas populacionais não incorporam os efeitos da pandemia”.
O gerente de Estimativas e Projeções de População do IBGE, Márcio Mitsuo Minamiguchi, comenta que os dados preliminares do Registro Civil e do Ministério da Saúde apontam para um excesso de mortes, principalmente entre idosos, e uma diminuição dos nascimentos. Além disso, é possível que também tenham ocorrido alterações nos fluxos migratórios. As implicações disso no tamanho da população, contudo, serão verificadas a partir do próximo Censo Demográfico.
Márcio Mitsuo Minamiguchi acrescenta que “o próximo Censo Demográfico, que será realizado em 2022, trará não somente uma atualização dos contingentes populacionais, como também subsidiará as futuras projeções, fundamentais para compreender as implicações da pandemia sobre a população, não somente no curto, mas também no médio e longo prazo”.