2 de junho de 2025

Bebês são trocados em necrotério da Maternidade Dona Evangelina Rosa

Redação

Publicado em 27/08/2021 15:53

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Foto: Naftaly Nascimento/G1 Piauí

A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) vai investigar a troca de bebês no necrotério da Maternidade Dona Evangelina Rosa em Teresina, ocorrida no último dia 14 de agosto.

Conforme nota divulgada pela instituição, a criança nasceu no dia 10 de agosto com uma má-formação congênita de parto cesariano. O estado de saúde dela era grave e morreu quatro dias depois. No entanto, na noite anterior, outro bebê também foi a óbito e ambos foram levados ao necrotério da maternidade.

De acordo com a assessoria da Evangelina Rosa, a confusão, que supostamente gerou a troca dos corpos, foi por causa da identificação dos bebês, através das iniciais dos nomes das mães: uma era M.R.S.L e a outra era A.R.S.

A mãe que percebeu a troca não quis levar o outro corpo e foi quem denunciou à polícia o fato. Ela disse que seu filho morreu e que o corpo foi entregue a outra família.

O boletim de ocorrência foi feito na cidade natal da família, em São Miguel do Tapuio, mas encaminhado à Delegacia de Proteção à Criança em Teresina.

A maternidade reconheceu o equívoco e repassou o caso para assessoria jurídica. Uma sindicância foi aberta para apurar se houve responsabilidade do funcionário do necrotério e assim tomar as providências cabíveis.

Confira a nota na íntegra

Sobre o caso de uma possível troca de fetos, o bebê da paciente de iniciais A.R.S, veio a óbito no dia 13/08/2021 e o de uma outra paciente M.R.S.L, nasceu do dia 10/08/21 com má formação, vindo a óbito no dia 14/08/2021. Os dois fetos foram levados ao necrotério da Maternidade Dona Evangelina Rosa/MDER. As duas pacientes tinham em comum os nomes, praticamente homônimos e os bebês são identificados pelo nome da mãe. A primeira recebeu o corpo. Após esse fato, a segunda paciente, ao receber o bebê denunciou que o corpo filho teria sido trocado.

Cumprindo com seu papel de lisura e transparência, a Maternidade recebeu a denúncia e encaminhou imediatamente ao setor jurídico para as devidas providências do caso.

Uma sindicância deverá ser aberta para apurar se houve responsabilidade no colaborador do necrotério, no ato de entrega do primeiro feto, pela semelhança entre os nomes. Caso seja comprovada a irregularidade, a MDER assegura que serão tomadas todas sanções previstas nestes casos.

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