Recém-nascida engasga com leite e é salva por policiais militares no Piauí

A bebê voltou a respirar e foi encaminhada ao hospital para atendimento médico.

Policiais ajudam bebê de 15 dias após engasgo com leite materno – Foto: Divulgação/PM

Que momento angustiante viveu a família da bebê Myriam, de apenas 15 dias, no domingo (05). Ela engasgou após a amamentação e a mãe recorreu aos policiais do 15ª Batalhão da Polícia Militar do Piauí para salvá-la. Após os primeiros socorros, a recém-nascida foi encaminhada ao hospital e está bem.

O sargento Antônio disse que atendeu a ligação com o pedido de ajuda, na madrugada, por volta das 2h30 de domingo (5). O caso aconteceu na cidade de Demerval Lobão, a 30 km de Teresina.

A mãe Edilene Sousa contou que a filha ficou sem respirar minutos após mamar. Ela tentou ajuda dos vizinhos, mas, como era madrugada, ninguém abriu a porta.

Desesperada, ela ligou para o cunhado que é policial militar. Ele acionou os amigos que estavam de plantão no batalhão.

A bebê foi socorrida com ajuda dos policiais, que prestaram os primeiros socorros. Myriam voltou a respirar e foi encaminhada ao hospital para atendimento médico.

 CUIDADOS 

Episódios de engasgo e broncoaspiração são comuns na infância. Bebês, por exemplo, podem engasgar com o leite durante a amamentação ou ao golfar enquanto dormem. Em crianças menores, o risco maior é de broncoaspirar alimentos em grão ou engasgar com balas ou pequenos objetos levados à boca por curiosidade.

O primeiro passo é observar se o bebê está com a pele arroxeada ou pálida, sinais de que ele está engasgado. A pediatra Augusta Regina Nespoli Bomfim, da Unidade de Urgência do Hospital Estadual Infantil de Vitória, orienta a não provocar vômito na criança.

Ela recomenda que o adulto apoie a criança no antebraço, mantendo-a levemente curvada para baixo. Ainda nessa posição, deixe a criança de lado ou de barriga para baixo e dê tapas firmes em suas costas, mas não com muita força, até que o bebê consiga expelir o leite ou o que provocou o engasgo.

A médica orienta aos pais que não sacudam a criança, pois esse movimento pode causar traumatismo ou deslocar o corpo estranho ingerido para locais mais profundos no pulmão.

“Essa técnica pode ser utilizada como uma tentativa de socorro, mas não é um socorro efetivo. Por isso, nessas situações é fundamental que a pessoa entre em contato com o socorro médico. Se possível, que uma pessoa faça a manobra na criança enquanto outra entra em contato com o Samu 192”, orienta a pediatra.

Fonte: Secretaria de Estado da Saúde do Espírito Santo


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