Carlienne Carpaso
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O suspeito de ser um dos mandantes dos assassinatos de duas adolescentes em Timon (MA) foi preso na tarde desta segunda-feira (11) no bairro Cantinho do Céu em São Luís (MA). O preso foi identificado como Johnny Willer Rodrigues de Souza. A Polícia Civil do Maranhão informou a prisão e relatou que ele seria integrante de uma facção criminosa. As adolescentes de 16 e 17 anos tiveram que cavar a própria cova.
Com longa ficha criminal, ele fugiu da penitenciária em novembro de 2020 ao ser levado a uma consulta médica no Hospital Socorrão II, de onde conseguiu fugir dos agentes que faziam a sua escolta.
O Departamento de Combate ao Crime Organizado ( DCCO/SEIC) esclareceu que “o preso já é condenado pelos crimes de tráfico de drogas e roubo; crimes pelos quais cumpria pena antes da fuga”.
“O criminoso também possui um mandado de prisão preventiva em aberto pelos crimes de integrar organização criminosa e por ser suspeito de ser um dos mandantes dos homicídios em que as vítimas Maria Eduarda (17) e Joyce Elen (16) foram obrigadas a cavar as próprias covas na cidade de Timon, no dia 21 março de 2021”.
A prisão foi realizada por investigadores do DCCO com apoio da Seccional Oeste e da Delegacia de Roubo e Furtos (DRF).
O preso foi encaminhado ao sistema penitenciário.
Dez pessoas foram indiciadas pelo crime. Dessas, sete pessoas já foram presas. Com a prisão de hoje, oito pessoas foram identificadas e presas pelo duplo homicídio.
Antônio de Deus Pereira, líder de uma organização no Piauí, segue foragido.
Crime
Segundo a Polícia Civil do Maranhão, “as adolescentes Joyce Ellen, de 16 anos, e Maria Eduarda, de 17 anos, foram torturadas e mortas. Os corpos foram enterrados em covas rasas após serem decretadas num ‘tribunal do crime’ realizado por organização criminosa”.
A Delegacia de Homicídios de Timon informou que “nenhuma das duas vítimas eram faccionadas, mas que uma da vítimas residia na área da organização rival e postava fotos fazendo menção ‘apenas por brincadeira’. Já a segunda vítima morava na área da organização que a matou, fazia fotos com o símbolo da referida organização sem ao menos participar e foi executada”.
Os laudos cadavéricos apontaram “meios cruel”. As adolescente, segundo a perícia, “foram mortas com golpes de faca, taco, pá e picareta”. As vítimas tiveram que terminar de cavar a própria cova. “Inclusive, uma delas ainda estava com vida quando foi enterrada”, diz o delegado Antônio Valente, da Delegacia de Homicídios
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Fonte: Polícia Civil do Maranhão