A inflação do Dia das Crianças subiu em média 6,18% nos últimos 12 meses, considerando a variação de preços de produtos e serviços mais consumidos na data comemorativa. O levantamento é do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE) e apontou ainda que o percentual ficou abaixo da inflação apurada para o mesmo período pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC/FGV), que foi de 9,19% – aumento puxado pelos itens alimentícios e energéticos.
A pesquisa também mostrou que serviços e lazer foram os itens mais afetados, com alta de 7,63%, puxada pelos “passeios e férias” (21,22%). As passagens aéreas foram as que mais influenciaram no índice. Por outro lado, as salas de espetáculo (cinemas, shows e teatros) continuam com preços estáveis nos últimos 12 meses, em razão do processo de reabertura gradativa.
No item presentes, a cesta dos 11 produtos mais tradicionais teve um aumento médio de 2,04%. As maiores altas vieram principalmente dos “derivados metálicos” e da indústria têxtil: artigos esportivos (8,6%), bicicleta (6,95%), aparelho de TV (5,89%) e calçados infantis (5%) registraram as maiores variações. O déficit de matéria-prima ocorrido nessas indústrias comprometeu a oferta, o que gerou a pressão inflacionária. O alívio da cesta de presentes ficou por conta dos livros (-0,94%) e celulares (-1,13%).
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Fonte: FGV/Ibre