A depressão faz com que a pessoa sinta uma tristeza persistente, não tenha prazer; nem interesse nas atividades que desfrutava anteriormente. Ela pode contribuir para vários problemas físicos, impactar negativamente os relacionamentos e prejudicar a realização de tarefas diárias.
Isolamento social, sentimentos de culpa e desesperança, insônia, diminuição do apetite, perda de peso, dificuldade de concentração, dores, e pensamentos de morte, podem fazer parte do quadro, trata-se portanto de uma condição que engloba sintomas emocionais, físicos e funcionais.
No entanto, existe uma depressão conhecida como atípica, onde há uma variação dos critérios tradicionais. Um sintoma clássico da depressão atípica é uma melhora temporária do humor em resposta a situações favoráveis e positivas, também conhecido como reatividade do humor.
Em algum momento, já nos deparamos com algum caso de depressão sorridente, comumente, de alguma pessoa famosa.
Você lembra de alguém?
Geralmente, a pessoa que apresenta a depressão atípica, não tem motivo aparente para está deprimida: tem casa, trabalho, amigos, cônjuge e até filhos, apresentando um sorriso temporário no rosto, sendo por isso uma doença difícil de ser detectada.
Apesar do nome, a depressão atípica é mais comum do que se imagina, chegando a afetar a 36% das pessoas com transtorno depressivo. As mulheres têm pelo menos duas vezes mais chances de desenvolver a depressão atípica do que os homens. Além disso, a depressão atípica tende a começar mais cedo e a durar mais, tendo maior probabilidade de se tornar uma condição crônica.
Outros sintomas, além da reatividade do humor, podem fazer parte da depressão sorridente. As pessoas podem apresentar aumento do apetite, ganho de peso, sonolência excessiva, sensação de peso nos braços ou nas pernas, maior sensibilidade a críticas ou rejeição e uma particularidade preocupante da doença é que a mesma energia mantida para as atividades diárias, pode ser o combustível para pensamentos suicidas.
Não existe uma explicação certa para a origem da depressão ou depressão atípica, mas algumas teorias incluem: prejuízo do funcionamento dos neurotransmissores, a genética, traumas, exposição a situações graves de estresse. Alguns fatores de risco podem também contribuir para o desenvolvimento da depressão atípica como experiências negativas na infância, abuso emocional, físico ou sexual, luto após uma perda significativa, abuso de algumas substâncias e acometimento por doença grave.
O tratamento envolve a prescrição de medicamentos, psicoterapia e mudanças no estilo de vida. A prática regular de atividade física e a auto-hipnose também contribuem para melhora do quadro.
Independentemente do tipo de depressão, a pessoa acometida não faz o que faz por preguiça, falta de fé ou por outro motivo qualquer, a doença é que provoca todos os sintomas e a alteração de comportamento. Ela necessita de um tratamento adequado, merece respeito e compreensão. Vamos ajudar quem precisa e cuidar melhor de quem a gente ama.
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