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Malu Barreto
malubarreto@tvclube.com.br
Diz o ditado que “quem bebe da água do Parnaíba não quer mais ir embora do Piauí” e para muitas pessoas, isso não é lenda, é fato.
Homens e mulheres que vieram para o nosso Estado e resolveram deixar para trás suas raízes e fazer daqui o seu lugar para construir uma nova vida.
Uma dessas pessoas, foi Talita Serique, brasiliense que chegou em Teresina em 2012, quando seus tios que moravam na capital piauiense a convidaram para trabalhar um período na construtora da família que estava lançando um empreendimento imobiliário.
Como corretora de imóveis, Talita iria ajudar nas vendas e na divulgação e veio para ficar três ou quatro meses e voltar para a capital federal. Com o tempo passando, Talita decidiu permanecer em Teresina, trocou de área, começou a trabalhar nos Recursos Humanos e investiu em um MBA de Gestão Empresarial
“Morar em Teresina acabou sendo uma escolha. Fui me envolvendo com a cidade, com as pessoas, comecei a pensar na qualidade de vida, no que Teresina me proporciona, como almoçar em casa, tirar um cochilo após o almoço e decidi não voltar mais para Brasília”, contou.
Atualmente casada com um piauiense, que conheceu seis anos após chegar na cidade, Talita disse que não pensa mais em sair de Teresina. “Quero constituir minha família aqui, mesmo meus parentes indo para outras cidades, eu não saio mais de daqui. Teresina me cativou e por aqui finquei minhas raízes”, finalizou.
Da Paraíba para o Piauí
Bernadete Morais chegou no Piauí em 1969, paraibana de Campina Grande e casada com um caminhoneiro, conta que seu esposo, na época veio deixar um carregamento de tijolos em Castelo do Piauí e resolveu morar em Teresina.
“Cheguei aqui sem nada, com meu esposo e minha filha que na época tinha 3 anos. Moramos de favor numa Igreja que ficava na avenida Miguel Rosa e depois alugamos uma casinha no Centro de Teresina”.
Bernadete conta que no início foi bastante difícil e que chegou a invadir uma casa no Parque Piauí para morar com a família.
“Quando lançaram o conjunto habitacional, eu e meu marido invadimos uma casa, e lá montamos um pequeno comércio. Eu fazia compras no Pão de Açúcar da avenida Frei Serafim, todas as sextas no final da tarde, com um cheque sem fundo, e com as vendas do final de semana, eu “cobria” o cheque na segunda-feira. Com o tempo, fomos prosperando, construímos a nossa própria casa e saímos do Parque Piauí”.
Bernadete teve mais um filho, que nasceu em Teresina, e hoje com 83 anos diz que nunca pensou em voltar para sua cidade natal. “Gosto muito de Teresina, da vida que construí aqui, dos amigos. Nunca tive vontade de ir embora. Fizemos uma boa escolha quando resolvemos ficar na cidade. Aqui construí minha família, meus netos são piauienses, meus negócios prosperam e ajudei muito a minha família, na Paraíba. O Piauí me deu sorte”.
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