Kelvyn Coutinho
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O ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, visitou o Parque Nacional da Serra da Capivara, em São Raimundo Nonato, para inaugurar a escada localizada no Fundo do Baixão da Pedra Furada, que vai garantir uma vista panorâmica do parque.
Imagens do local foram divulgadas pelo Ministério do Meio Ambiente com imagens de Joaquim Neto e mostram o percurso que os visitantes poderão realizar para ter acesso à vista. A inauguração aconteceu na última terça-feira (19).
A escada possui 60 metros e conta com 114 degraus. Quem decidir fazer o percurso terá acesso à vista panorâmica do Alto da Chapada do Circuito Caldeirão dos Rodrigues.
Segundo a direção do Parque Nacional, a escada já está aberta aos visitantes, com capacidade para até 10 pessoas com distância de 3 metros de uma para outra. Os visitantes devem ter 14 anos ou mais e não serem hipertensos ou cardíacos, além de higienizar as mãos com álcool em gel antes da subida e no retorno, como medida de prevenção à Covid-19.
A direção alerta ainda que, devido ao tipo de rocha ser arenítico e friável, não é permitido se aproximar das extremidades das rochas, para que se evitem acidentes.
O ministro Joaquim Leite afirmou, em seu discurso, que a iniciativa de trazer mais visitantes e mais atenção para o Parque da Serra da Capivara é uma preocupação do Ministério do Meio Ambiente e agradeceu ao ICMBio pela execução do projeto.
Estiveram presentes na inauguração as deputadas federais Margarete Coelho (Progressistas) e Iracema Portella (Progressistas), além do ex-deputado Paes Landim (PTB), autor da emenda que viabilizou os recursos para o projeto.
Parque Nacional da Serra da Capivara
Com paisagens de uma beleza natural e pontos de observação privilegiados, o Parque Nacional da Serra da Capivara tem importante papel na preservação da Caatinga e no desenvolvimento do turismo cultural e ecológico, além de ser uma alternativa de desenvolvimento sustentável para a região.
O Parque registra a maior concentração de sítios arqueológicos atualmente conhecida nas Américas, nos quais se destacam os contextos de pinturas e gravuras rupestres, que permitem identificar informações sobre os modos de vida dos primeiros povos que habitaram a região, desde o Pleistoceno Tardio.
