
Kelvyn Coutinho
kelvyn@tvclube.com.br
As redes sociais Facebook e Instagram derrubaram a live realizada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na última quinta-feira (21) por propagação de fake news. Na transmissão feita pelo mandatário, ele associava as vacinas contra a Covid-19 com a Aids, causada pelo vírus HIV.
Segundo as plataformas, a medida faz parte do combate à desinformação. Anteriormente, vídeos do presidente já haviam sido excluídos do YouTube pelo mesmo motivo, no entanto, é a primeira vez que a transmissão semanal de Bolsonaro é removida das redes de Mark Zuckerberg.
O porta-voz do Facebook informou que as políticas da rede social não permitem a publicação de notícias falsas sobre a pandemia ou teorias de que as vacinas contra a Covid-19 causem morte ou danos graves às pessoas.
Na live derrubada, Bolsonaro mencionou uma falsa notícia de que “relatórios oficiais do governo do Reino Unido sugerem que os totalmente vacinados estão desenvolvendo a Síndrome de Imunodeficiência Adquirida muito mais rápido do que o previsto”.
“Recomendo que leiam a matéria. Não vou ler aqui porque posso ter problemas com a minha live”, disse o presidente. A publicação é oriunda de um site que propaga fake news e teorias da conspitação.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) já negou a relação da vacina com a transmissão do vírus da Aids e reforçou a necessidade dos portadores da doença se vacinarem contra a Covid-19.
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