Regina Sousa confirma possibilidade de mudanças na gestão ao assumir Governo do Piauí

A vice-governadora falou sobre como será sua gestão à frente do Governo do Piauí em 2022.

Vice-governadora Regina Sousa fala sobre uma eventual gestão à frente do Governo do Piauí. (Foto: Jonas Carvalho/Portal ClubeNews)

Kelvyn Coutinho
kelvyn@tvclube.com.br

Nos bastidores da política, é dado como certa a renúncia de Wellington Dias (PT) do cargo de governador para disputar uma cadeira no Senado Federal nas eleições do próximo ano. Caso o cenário se concretize, quem irá assumir o Governo do Estado é a atual vice-governadora, Regina Sousa (PT). Apesar de fazer parte do mesmo grupo político do governador, é esperado que a composição do secretariado em um eventual governo Regina Sousa seja diferente da atual equipe.

Questionada sobre essas eventuais mudanças, Regina Sousa comentou, em entrevista à ClubeNews FM, que a atual equipe é fruto de negociações com os partidos da base, no entanto, confirmou que algumas trocas serão feitas, devido ao interesse de alguns gestores em participarem da disputa eleitoral em 2022.

“Toda a equipe que está aí é fruto de muita negociação da base, mas é claro que vai mudar algumas coisas, porque alguns vão sair para ser candidatos, então eu posso fazer mudanças, mas tudo vai ser conversado com o governador. Vai ter um momento que a gente vai ter essa conversa para definir como vai ser a equipe depois que ele sair”, disse a vice-governadora.

A petista afirmou ainda que, como governadora, fará uma administração mais focada na questão social, com atenção a comunidades tradicionais e pessoas em situação de vulnerabilidade, ressaltando ainda uma maior participação feminina na gestão.

“Sempre tem [uma marca sua no governo]. Eu sou mulher, já tem a questão de ter a marca da mulher e algumas coisas que se enfatizam mais por conta da questão da mulher, atender os mais pobres, que é uma coisa que eu faço, mas quero fazer mais ainda, vivenciar bem as políticas públicas para os mais pobres, principalmente no campo, onde eu ando muito, também nas comunidades quilombolas, indígenas, comunidades tradicionais, e vejo o que eles estão necessitando. A gente está fazendo muita coisa nessa área, mas podemos fazer muito mais”, completou Regina Sousa.

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