Piauí tem pior saldo de empregos formais do Nordeste em novembro, segundo Caged

Foram 9,3 mil admissões e 7,5 mil demissões; saldo de 1,7 mil empregos com carteira assinada no período

Foto: Sine Piauí

Lucy Brandão
lucy@tvclube.com.br

O Piauí foi o estado com pior desempenho do Nordeste em relação ao saldo de empregos formais no mês de novembro de 2021, segundo dados do Ministério do Trabalho e Previdência, que divulgou nesta quinta-feira (23) as Estatísticas Mensais do Emprego Formal, o Novo Caged.

O saldo foi de 1.784 vagas de emprego em novembro – resultado de 9.306 mil admissões e 7.522 mil desligamentos no mês. Os setores que mais geraram empregos formais no Piauí foram comércio, serviços, indústria e construção.

No acumulado de 2021 o saldo do estado é positivo em 22.423 vagas formais, perdendo apenas para Sergipe, que teve o pior desempenho do Nordeste nesta base de comparação, com 14.539 vagas.

Brasil
O Brasil gerou 324.112 postos de trabalho em novembro deste ano, resultado de 1.772.766 admissões e de 1.448.654 desligamentos de empregos com carteira assinada. No acumulado de 2021, o saldo positivo é de 2.992.898 novos trabalhadores no mercado formal.

Variações por região
Todas as regiões do país tiveram saldo positivo na geração de emprego, sendo que houve aumento de trabalho formal nas 27 unidades da federação.

Em termos relativos, dos estados com maior variação na criação de empregos em relação ao estoque do mês anterior, os destaques são para Amapá, com a abertura de 971 postos, aumento de 1,39%; Rio de Janeiro que criou 35.654 novas vagas (1,1%); e Espírito Santo, com saldo positivo de 8.535 postos (1,1%).

Os estados com menor variação relativa de empregos em novembro, em relação a outubro, são Mato Grosso do Sul, que teve criação de 2.206 postos, aumento de 0,39%; Mato Grosso, com saldo positivo de 2.600, alta de 0,33%; e Goiás, que encerrou o mês passado com mais 4.335 postos de trabalho formal, crescimento de apenas 0,32%.

Em termos absolutos, as unidades da federação com maior saldo em novembro foram São Paulo, com 110.198 postos (0,86%); Rio de Janeiro, com 35.654 vagas criadas (1,10%); e Minas Gerais, com a geração de 24.035 postos (0,55%). Já os estados com menor saldo absoluto foram Acre, com 978 postos (1,09%); Amapá, com 971 novas vagas (1,39%); e Roraima, que gerou 413 colocações (0,67%).

Em todo o país, o salário médio de admissão em novembro de 2021 foi de R$ 1.778,84. Comparado ao mês anterior, houve redução real de R$ 31,70 no salário médio de admissão, uma variação negativa de 1,75%.

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