
Jonas Carvalho*
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A Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi) confirmou que o Piauí não vai exigir prescrição médica para vacinar crianças de 5 a 11 anos contra a Covid-19. Os imunizantes devem chegar no estado em janeiro de 2022. A vacina será a Pfizer, primeira e segunda dose.
O secretário estadual de Saúde, Florentino Neto, criticou o uso da burocracia para a imunização das crianças e disse que o estado aguarda o envio das primeiras doses para iniciar a aplicação nas crianças.
“Não vamos burocratizar a vacinação das nossas crianças. Assim que a vacina for encaminhada pelo Ministério da Saúde para o estado, as crianças vão ser vacinadas, sem nenhum tipo de exigência”, afirmou o secretário
Segundo o secretário, o Piauí se posicionou favorável ao parecer científico quanto à vacinação de jovens. Ele lembrou que o estado começou a vacinar os adolescentes antes do envio das doses pelo Ministério da Saúde.
“Fomos o segundo estado brasileiro a protocolar junto a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) documento solicitando a análise técnica para vacinação desse público de 5 a 11 anos”, destacou.
Herlon Guimarães, superintendente de Atenção Básica a Saúde e Municípios da Secretaria de Estado da Saúde, ressalta que a equipe técnica da atenção básica do estado revê a logística de recebimento e encaminhamento das vacinas.
“Seguiremos a logística de distribuição que estamos aplicando desde o inicio da imunização do estado. A partir do momento que o Ministério (da Saúde) nos informar do envio das doses, teremos o pessoal capacitado para recebê-las e encaminhá-las para nossa rede de frio; e de lá fazer a distribuição pelo estado.”, apontou o superintendente.
Cobertura Vacinal
O Piauí atingiu 73,77% da população total vacinada com duas doses ou dose única da vacina contra a Covid-19 e, ocupa o segundo lugar no ranking nacional, com o maior número de imunizados.
“Isso é resultado de um trabalho criterioso realizado pelo estado e municípios para proteger a população contra esse vírus, que já matou 7.270 piauienses”, afirma Florentino Neto, secretário de Saúde.
Para o secretário, a grande preocupação é a circulação da variante Ômicrom do novo coronavírus, que deve contaminar, principalmente, as pessoas que não se imunizaram ou concluíram os ciclos de vacinação.
“Por isso, quem estiver com a vacina em atraso deve procurar um posto de vacinação e atualizar a caderneta. A vacina salva vidas.”
Fonte: Sesapi
Sob supervisão da jornalista Carlienne Carpaso.