Teresinenses lotam hospitais e Unidades Básicas de Saúde com síndrome gripal

De acordo com o presidente da FMS, Gilberto Albuquerque, a capital está enfrentando um surto de gripe.

Pacientes lotam Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro Gurupi com síndrome gripal. (Foto: Arquivo ClubeNews)

Kelvyn Coutinho*
kelvyn@tvclube.com.br

No primeiro dia útil de 2022, as Unidades Básicas de Saúde (UBS) e hospitais de Teresina registraram um grande aumento de pacientes com síndrome gripal. Pelas redes sociais, teresinenses relatam que enfrentaram lotação nas unidades de saúde.

De acordo com o presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Dr. Gilberto Albuquerque, Teresina está passando por um surto de gripe. “O número de atendimentos nas UBS de Teresina aumentou de uma média de 120 para 600 por dia”, disse o gestor ao portal ClubeNews.

Na semana anterior ao réveillon, a FMS anunciou que quatro UBS e um hospital foram reservados exclusivamente para atendimento de síndrome gripal. Gilberto Albuquerque afirmou que, devido ao aumento da procura, todas as UBS da cidade atualmente estão atendendo pacientes com sintomas de gripe.

“Estamos reforçando o atendimento nessas unidades. O padrão é ter apenas um médico por turno (manhã e tarde), mas agora estamos colocando dois por turno”, declarou o presidente da FMS.

Gilberto Albuquerque ressaltou ainda que as UBS são apenas um reforço aos hospitais e às Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), que também registraram  aumento nos atendimentos por síndrome gripal.

Hospitais particulares também registram lotação

Além da lotação na rede pública de saúde, alguns hospitais particulares também registraram um grande aumento na procura por atendimento de sintomas gripais.

A estudante Artemizia Alencar contou à reportagem que só conseguiu ser atendida após procurar dois hospitais. “Fui em um hospital particular no bairro Piçarra e fui informada que não estavam mais aceitando pacientes, porque estava lotado. Procurei outro hospital, dessa vez no bairro Marquês, e consegui uma senha para atendimento. A fila estava bem longa, não tinha espaço para sentar e muita gente estava sentando no chão”, disse a estudante.

Artemizia comentou que muitas pessoas estavam com sintomas bastante fortes e algumas até passavam mal enquanto esperavam. “Muita gente estava agonizando, porque os sintomas estavam muito fortes. Ver aquelas pessoas ali naquele estado me deu bastante medo, porque eu também estou sentindo vários sintomas gripais”, relatou.

Nas redes sociais, internautas relatam que a procura por atendimento em outros hospitais particulares da capital está muito grande. Um deles afirma que chegou à unidade de saúde e até conseguiu uma senha para atendimento, mas teve que esperar 46 pessoas serem atendidas até chegar a sua vez.

*Sob supervisão da jornalista Malu Barreto.

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