7 de outubro de 2025

Após morte de gêmeas, Teresa Britto cobra UTI Neonatal em São Raimundo

Publicado em 14/02/2022 19:02

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Hospital Regional Senador Cândido Ferraz. (Foto: Sesapi)

O falecimento de gêmeas que nasceram prematura em São Raimundo Nonato rendeu críticas da deputada Teresa Britto (PV), na tribuna da Assembleia Legislativa do Piauí, nesta segunda-feira (14). Além de criticar a Secretaria de Saúde, a deputada criticou também os parlamentares que são de São Raimundo Nonato, e que segundo ela não trabalham pela estruturação da saúde do município e da região.

“São Raimundo Nonato tem deputado federal, tem senador da república, tem deputado estadual. Tá na hora, tá passando da hora, de lá ter UTI Neonatal”, falou Teresa Britto.

As meninas nasceram na sexta-feira (11), com 29 semanas e precisavam de um atendimento de suporte avançado específico para elas,  que não existe em São Raimundo Nonato.  Em seu discurso, a parlamentar afirmou que houve negligência do Governo do Estado e que fará denúncia ao Ministério Público sobre o ocorrido e recomendou que à família das gêmeas cobre indenização ao secretário de saúde,  Florentino Neto.

“Duas crianças que poderiam estar vivas, poderiam sim ter se salvado. Elas estão, hoje, sepultadas. Isso aconteceu por negligência do poder público. Poder público negligenciou quando não ofertou uma incubadora, uma equipe médica, um suporte de oxigênio para essas crianças”, denunciou Teresa Britto. Ela acrescentou que sabe que as recém-nascidas poderiam ter sobrevivido porque sua própria neta nasceu de 27 meses, mas teve tratamento adequado e resistiu.

A diretora do o Hospital Regional Senador José Cândido Ferraz, Nilvania Nascimento, relatou que a mãe das crianças, deu entrada no hospital em período expulsivo, na sexta –feira e que as meninas nasceram prematuras e com baixo peso, menos de 2 quilos, cada uma. Uma bebê morreu no sábado (12) e outra no domingo (13).

“Elas foram entubadas e foi feito o cateterismo umbilical, receberam o atendimento. Realmente não temos UTI Neonatal, temos apenas UTI Geral e claro que elas precisavam de um suporte avançado, mas primeiro estabilizamos para poder transferi-las para o Ciamca, mas quando entraram no SAMU não resistiram e vieram a óbito”, explicou.

Nilvania disse ainda que a situação das gêmeas era muito complicada, pois além da prematuridade e do baixo peso não se tem conhecimento do pré-natal da mãe. “Tudo que podíamos fazer, foi feito, tudo o que seria feito numa UTI, mas infelizmente elas não resistiram”.

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