Mãe, pai e avós são presos suspeitos de sacrificar bebê que estava desaparecido

Inicialmente, a mãe alegou que Wesley foi sequestrado em dezembro na Praça da Bandeira, no Centro de Teresina.

Bebê está desaparecido (Foto: divulgação)

A mãe, o pai e os avós do bebê Wesley Carvalho Ferreira foram presos – em cumprimento de mandado de prisão temporária – na noite de segunda-feira (21) em Teresina. A Polícia Civil descartou o sequestro do bebê e investiga a morte da criança, que teria sido “sacrificada” pelos familiares. A suspeita é de que colocaram fogo no corpo da vítima, de 1 ano e 10 meses.

O delegado de Polícia Civil, Matheus Zanatta, gerente de Polícia Especializada, comentou que os envolvidos já foram interrogados. Outra hipótese apurada, segundo familiares, é de que a criança morreu de causas naturais e foi cremada. Inicialmente, a mãe alegou que Wesley foi sequestrado em dezembro na Praça da Bandeira, no Centro de Teresina.

“A Polícia Civil fez várias diligências no final de semana no caso da criança sequestrada e conseguiu progredir nas investigações cumprindo quatro prisões temporárias, sendo o pai, a mãe e os avós da criança. Eles já foram interrogados. Existe alguns fatos obscuros e controversos que precisam ainda ser esclarecidos”, disse o delegado.

De acordo com o delegado, “a Polícia Civil descarta a hipótese de sequestro dessa criança e trabalha com outras hipóteses de investigação, uma delas é de que a família da vítima ficou em jejum duas semanas orando e depois sacrificou essa criança, colocando fogo no seu corpo”.

“As investigações continuam com intuito de esclarecer a verdade. Iremos fazer perícia no local onde indicado em que a criança foi morta e sacrificada para trazer elementos técnicos para o bojo das investigações”.

Familiares de bebê que estava desaparecido são presos (Foto: Polícia Civil)

Desaparecimento 

O bebê, na versão da mãe, teria sido sequestrado por dois homens armados, no dia 29 de dezembro de 2021, na praça da Bandeira, no Centro de Teresina, por volta das 6 horas. Segundo a mãe, ela foi ameaçada de morte junto com o marido.

Ela relata que estava com receio e só comentou o caso com a sua irmã no início desse mês de fevereiro. Após saber do desparecimento, a tia da criança registrou um boletim de ocorrência na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), que iniciou uma investigação.

No dia 18 de fevereiro, a Polícia Civil comunicou que o caso passou a ser investigado como “homicídio e ocultação de cadáver”.

 

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