6 de julho de 2025

Professora mantida refém foi até batalhão da PM a pedido de aluno, diz comandante

Carlienne Carpaso

Editora
Publicado em 24/02/2022 13:54

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Professora resgata após ser vítima de sequestro-relâmpago (Foto: arquivo)

A professora alvo do sequestro-relâmpago foi até a sede do 11º Batalhão da Polícia Militar do Maranhão, na cidade de Timon, a pedido do aluno, que a manteve como refém sob mira de uma faca, na noite de quarta-feira (23). A docente Priscila Guimarães, inicialmente, não seria o alvo do aluno, identificado como Rodrigo  da Silva Nascimento. Segundo apurou a Polícia Militar do Maranhão (PM-MA), o aluno disse que entrou no carro da professora para fugir de um homicídio que teria praticado contra um familiar.  O assassinato não foi, até o momento, confirmado.

O aluno não participava das aulas da professora, mas já chegou a assistir uma aula. Ele está matriculado na escola em que Priscila trabalha na cidade maranhense. A PM-MA apura se a escolha do carro foi aleatória.   O aluno deve responder pelo crime de sequestro.

O comandante do 11º BPM em Timon, tenente-coronel J. Alves, que acompanha o caso, falou sobre a suposta motivação.

“Quando o agressor adentrou no carro, ele apenas disse que queria ir até determinado local, mas nunca mencionava qual seria esse local. Eles iriam chegar por volta de 1 hora da manhã, que ninguém sabia onde era. Ela perguntou qual seria a motivação, ele disse que supostamente estaria fugindo de um homicídio contra uma idosa da sua família. Isso seria a suposta motivação dele”, disse.

Ao chegar na sede do batalhão, ele exigiu a presença de muitos policiais militares, pois queria “enfrentá-los”, disse o comandante.

Professora é mantida de refém dentro de carro em frente ao Batalhão da PM em Timon (Foto: reprodução)

Abordagem

O aluno abordou a professora no momento em que ela entrava no veículo, por volta das 18h, para deixar a escola. Os dois entraram no carro e ela começou a dirigir pela cidade até que ele a ordenou que fosse até a sede do 11º BPM em Timon.

“Eles ficaram rodando pela cidade. Ela não sabe os locais daqui; ela é de Teresina. Para este local em que ele queria chegar, perguntou se tinha combustível porque era longe; ela disse que não tinha combustível (o suficiente). Então, ele disse para ela se encaminhar para o quartel da polícia. Por volta das 18h30, o nosso sargento visualizou que ela estava refém e ele com uma faca contra ela”, comentou o comandante.

Tiros

O comandante esclareceu que os tiros contra o aluno – disparados pela Polícia Militar – foram para imobilização.

“Foi um tiro de imobilização. O agressor foi em direção ao policial militar com uma faca. O policial militar ainda verbalizou para que ele parasse, mas o mesmo foi de encontro ao policial, que de forma técnica e precisa, repelindo uma injusta agressão contra o elemento, efetuou o disparo. Também não ceifou a vida do agressor”.

O aluno foi levado para o Hospital de Urgência de Teresina (HUT) por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, que já estava no local de plantão. A professora não ficou ferida fisicamente.  Ele mora em Timon com a família.

Aluno é baleado durante negociação no sequestro de professora em Timon (Foto: arquivo)

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