
Wesley Igor Gomes*
O Juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri, Antônio Reis de Oliveira Nollêto, negou o pedido de adiamento do julgamento de Djalma Filho, advogado e ex-vereador acusado de mandar assassinar o jornalista Donizetti dos Santos Adalto, em 1998, na capital piauiense, Teresina. A sessão está confirmada para o dia 24 de março.
Em outubro de 2021, 23 anos após o crime, o julgamento foi adiado duas vezes na mesma semana, a pedido da defesa. O réu teria trocado de advogados e os novos solicitaram um período de 180 dias. Dessa forma, a nova sessão do Tribunal Popular do Júri em Teresina ficou prevista para acontecer em março deste ano.
Polêmico em sua trajetória no jornalismo e na televisão brasileira, Donizetti Adalto foi assassinado em setembro de 1998, na Avenida Marechal Castelo Branco, zona Norte, em um carro na companhia do até então vereador e colega de legenda, Djalma Filho. A vítima foi espancada e morta a tiros de arma de fogo.
Os laudos periciais do crime foram anexados apenas no ano passado, com alguns produzidos ainda em 1998, incluindo a análise das armas de fogo usadas para assassinar a vítima.
O réu responde por homicídio triplamente qualificado, podendo pegar até 30 anos de prisão. Além disso, também serão julgados no mesmo processo, Fabrício de Jesus Costa Lima, João Evangelista de Meneses, Sergio Ricardo do Nascimento Silva e Ricardo Luiz Alves de Sousa.
O julgamento será na sessão plenária do dia 24 de março de 2022, às 08h30, conforme afirmou o juiz na decisão publicada na sexta-feira (18), no Diário Oficial do Tribunal de Justiça.
*Estagiário sob supervisão da jornalista Lucy Brandão
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