Lucy Brandão
lucy@tvclube.com.br
Além de ajudar a comunidade, o trabalho voluntário pode ser um diferencial no currículo durante uma seleção de emprego. De acordo com a consultora de recursos humanos e psicóloga, Gabriela Mesquita, experiências como esta podem encantar o selecionador e ajudar, principalmente, profissionais em início de carreira, tais como jovens aprendizes, estagiários ou candidatos ao primeiro emprego.
“São inúmeros os benefícios de incluir o trabalho voluntário no currículo. É uma excelente forma do profissional demonstrar que está desenvolvendo competências, além do ganho da experiência para buscar o primeiro emprego”, avalia.
Segundo a especialista, o trabalho voluntário é bem visto quando o recrutador observa o currículo do candidato. “É perceptível a iniciativa e dedicação do profissional, além de sua exposição para entrega de resultados de forma voluntária. Imagine só: se o candidato é como é voluntariamente, imagine quando for selecionado para ganhar por um trabalho”.
Entre as opções de trabalho voluntário estão atividades em instituições filantrópicas, instituições de caridade, igrejas, pastoral, meio ambiente, cultura, educação, esportes e trabalho com animais.
Gabriela Mesquita destaca que, atualmente, o trabalho voluntário on-line também ganhou espaço, bem como os trabalhos que ajudaram a enfrentar a pandemia de Covid-19. “Muitos profissionais, principalmente os recém-formados, iniciaram sua jornada atendendo remotamente ou de forma voluntária”, lembra.
Pesquisa
Um estudo realizado com 114 países pela Charities Aid Foundation (CAF), organização britânica dedicada à filantropia, mostrou que o Brasil melhorou sua posição entre as nações mais solidárias do mundo. Em 2021, dados mais recentes, o país subiu 14 posições no Ranking Global de Solidariedade.
A pesquisa contou com participantes de vários pontos do globo e fazia três perguntas: você ajudou um estranho, doou dinheiro a uma organização ou fez algum tipo de trabalho voluntário no mês passado?
No Brasil, 63% das pessoas responderam que ajudaram estranhos – o que deu ao país a 36ª posição do ranking. Um total de 26% afirmaram ter feito doação de dinheiro a instituições (70º lugar) e apenas 15% realizou trabalho voluntário (68ª posição).
O ranking da organização britânica revelou que a pandemia produziu uma onda global de solidariedade. O índice de pessoas que ajudaram um estranho é de 55% em todo o mundo – o mais alto já registrado na pesquisa anual. O total equivale a 3 bilhões de pessoas contribuindo de alguma forma para aliviar o sofrimento causado pela Covid-19.
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