O deputado estadual Franzé Silva (PT) cobrou, durante a sessão plenária da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), realizada nesta segunda-feira (21), um posicionamento do prefeito de Teresina, Dr. Pessoa (MDB), sobre a atual crise no transporte coletivo. Ele espera que soluções imediatas sejam tomadas.
O clima que se instala na capital piauiense é de muita tensão e preocupação, principalmente quando o assunto é o sistema de transporte. Nesta manhã mesmo, motoristas e cobradores entraram, novamente, em greve e paralisaram todo o funcionamento dos ônibus, como afirmou o Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Público (Sintetro).
A atual situação foi o ponto principal na fala de Franzé, que expressou seu descontentamento na sessão da Alepi: “Isso é inadmissível. Chega! Já deveria ter resolvido há muito tempo. Estamos há mais de um ano com o problema. E hoje começou mais um movimento paredista dos motoristas e cobradores. Isso prejudica os trabalhadores do sistema, que estão passando fome; prejudica, acima de tudo, a população; prejudica a economia de Teresina. Não dá para continuar assim. Já chegou ao limite”.
De acordo com o deputado, o prefeito deve ser responsabilizado e que acionará o Ministério Público, a fim de que sejam adotadas medidas mais efetivas. “As pessoas estão perdendo seus empregos, porque não chegam aos seus locais de trabalho e são demitidas. Estamos voltando à normalidade da economia e o principal vetor de condução das pessoas para o mercado de trabalho está parado há mais de um ano. Ou o prefeito toma uma decisão definitiva ou ele vai colocar a economia de Teresina em uma situação complicada”, frisou.
Ainda na sessão plenária, o deputado relembrou de reclamações, feitas por parte do o prefeito Dr. Pessoa e do vice-prefeito e secretário de Finanças, Robert Rios, sobre o Estado contribuir com gratuidade: “Então, por que não acabar com gratuidade? O prefeito tem maioria na Câmara. Que apresente uma lei de iniciativa de suas lideranças acabando com a gratuidade, já que ele reclama que o governador não apresentou sua contrapartida financeira”.
Além disso, Franzé também propõe a realização de discussões na Alepi caso seja necessário alguma lei estadual. “O povo de Teresina que usa o sistema já não suporta mais. É preciso que haja essa discussão com um rumo de solução. Ou o prefeito toma um posicionamento, ou iremos continuar nos pronunciando na Alepi e entrando com ações no MP”, destacou.
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