Thálef Santos*
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Se pegar um ônibus já era difícil,  a situação dos passageiros ficou ainda mais complicada com a greve dos motoristas e cobradores em Teresina com a paralisação das atividades, desde a última segunda-feira (21). Diante disso, muitos passageiros migraram para o metrô, que dobrou o número de passageiros diários. O número de passageiros no metrô de Teresina passou de 2 mil para 4 mil pessoas por dia.

A busca pelo metrô, que, na verdade, é um veículo leve sobre trilhos (VLT), também aumentou por causa da alta dos combustíveis e a dificuldade dos moradores em acionar os motoristas por aplicativos.

Atualmente, o metrô só atende o percurso Zona Sudeste – Centro e Centro – Zona Sudeste.

As passagens do metrô custam apenas R$ 1;  valor inferior ao custo do transporte coletivo de ônibus. O transporte via linhas férreas realiza oito viagens por dia e, no momento, leva nessa média 500 passageiros por viagem.

Segundo o diretor de operações da companhia que administra o transporte, Itajaí Cavalcante, o VLT tem capacidade de carregar até 600 pessoas por viagem. Apesar do número dobrado de passageiros, o sistema ainda não atingiu lotação máxima.

O metrô tem sido a solução de muitas pessoas, mesmo com apenas um veículo leve sobre trilhos (VLT) em circulação. Existe outro VLT, mas é mantido em reserva para o caso de qualquer falha que paralise a atividade do veículo operante.

Expansão 

Sobre o crescimento da linha do transporte para outras áreas da cidade, o diretor de operações comenta que “é uma possibilidade um pouco remota, mas existe”.

Cavalcante conta que a projeto necessita de acordo com outras empresas e um estudo aplicado para sua formulação. A medida já está em processo de licitação.

Itajaí Cavalcante fala que a demanda popular de utilização no fim de semana está sendo discutida com o presidente da companhia e que o VLT poderá circular aos sábados.

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*Sob supervisão da jornalista Carlienne Carpaso