O julgamento do réu Djalma da Costa e Silva Filho foi adiado mais uma vez. O Tribunal do Júri – pela 1ª Vara da Comarca de Teresina – iria acontecer nesta quinta-feira (24). A sessão chegou a ser iniciada, mas foi encerrada sem uma sentença contra o réu, acusado de mandar matar o jornalista Donizete Adalto dos Santos.

Nesta quinta (24), o adiamento ocorreu diante da “impossibilidade de defesa técnica”, incluindo a ausência de testemunhas e de documentos necessários para o julgamento.

O juiz Antônio Reis de Jesus Noleto anunciou uma nova data para o julgamento, previsto para acontecer no dia 27 de abril de 2022.

“Pela lei brasileira, temos o direito a um processo legal, que tem na figura indispensável de um defensor ou de um advogado. Não há a menor dúvida disso”, disse o juiz.

O assassinato do jornalista Donizete aconteceu há 23 anos.  O homicídio ocorreu em 1998 na avenida Marechal Castelo Branco, na zona Norte de Teresina. O jornalista foi espancado e morto a tiros de arma de fogo.

Na época do crime, Donizetti Adalto era candidato a deputado federal. O ex-vereador Djalma Filho estava no carro com a vítima. Os dois participavam da mesma legenda.

Os laudos periciais do crime foram anexados apenas em 2021; desses, alguns foram produzidos ainda em 1998, incluindo a análise das armas de fogo usadas para assassinar a vítima.

Adiamentos

Em outubro de 2021, 23 anos após o crime, o julgamento foi adiado duas vezes na mesma semana, a pedido da defesa. O réu teria trocado de advogados e os novos solicitaram um período de 180 dias. Dessa forma, a nova sessão do Tribunal Popular do Júri em Teresina ficou prevista para acontecer nesta quinta (24).

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