Wesley Igor Gomes*
Servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no Piauí paralisaram, nesta quarta-feira (23), a prestação de serviços realizados pelo órgão. O grupo, que protestou em frente à agência do Centro de Teresina, reivindica reajuste salarial e melhores condições de trabalho.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores de Previdência e Saúde do Estado do Piauí (Sintsprev-PI), cerca de 70% das agências localizadas em municípios piauienses estão funcionando de maneira parcial. Além da capital, que das cinco unidades que possui, quatro já aderiram à greve, as outras cidades são Campo Maior, Canto do Buriti, Cocal, Cristino Castro, Picos, Parnaíba, Picos, Piracuruca e São João.
Apesar de ser um ato de âmbito nacional, a greve teve adesão e impacto menores, algo que não era esperado pelos sindicalistas. Apenas 15 estados participam oficialmente do chamado da Federação dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência E Assistência Social, enquanto outras agências operam normalmente.
No Piauí, a greve foi decidida durante uma assembleia geral, realizada no dia 17 deste mês, pelo Sintsprev-PI. Entre as reivindicações, estão o reajuste salarial de 19,9%, o arquivamento da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Reforma Administrativa, a revogação da PEC do Teto dos Gastos e a promoção de concursos públicos para técnico de seguro social, pois há um déficit de servidores, contribuindo para as filas longas.
Com relação ao término da greve, “na sexta-feira, possivelmente, haverá uma conversa com os ministros da previdência, da saúde e do trabalho, para podermos iniciar o processo de negociação”, afirma o presidente do Sintsprevs-PI, Antônio Machado de Araújo.
*Estágio sob supervisão da jornalista Lucy Brandão
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