
O presidente nacional do PSOL, Juliano Medeiros, afirmou que a legenda articula manifestar apoio à pré-candidatura do ex-presidente Lula à presidência da República. No entanto, lideranças do partido ainda não digeriram a aliança com o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB).
Em entrevista à Rádio ClubeNews, durante visita a Teresina, Medeiros informou que o partido montou um plano de ideias políticas. O projeto foi apresentado ao grupo político e que, caso seja aceito, o PSOL irá compor o palanque de Lula em outubro.
“Estamos negociando com a candidatura do Lula e do PT e esperamos que esses pontos sejam agregados. À presença do [Geraldo] Alckmin, o PSOL sempre foi crítico. Sempre deixei isso bem claro. Nós não vemos como algo coerente em uma frente que quer reconstruir o Brasil e que quer ter uma política diferente do Bolsonaro, colocar como vice um sujeito que tem na sua história e no seu DNA um compromisso com o desmonte”, disparou.
Combater Bolsonaro
Segundo Juliano Medeiros, o PSOL possui como objetivo principal a não reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL). Para ele, a situação econômica e social do país tem sido o principal gargalo da atual gestão.
“O PSOL aprovou que a sua prioridade é derrotar o Bolsonaro. Não é só porque a gente não gosta do Bolsonaro, mas porque o seu projeto está aprofundando a crise econômica e social do país. As suas posições na área da economia, a sua incapacidade de gerir a máquina do Estado e o seu ódio aos pobres, às mulheres, aos quilombolas, está aprofundando a crise no país”, garantiu.
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