Aulas são suspensas em escola municipal após professor ser suspeito de estuprar aluno

A decisão foi tomada pelo secretário de Educação, Nouga Cardoso, após reunião com a comunidade escolar

Aulas são suspensas em escola municipal após professor ser acusado de estuprar aluno (Foto: Arquivo/ClubeNews)

As aulas presenciais na Escola Municipal Monteiro Lobato, localizada no loteamento São Francisco, região da Vila Palitolândia, na Zona Sul de Teresina, foram suspensas pela Secretaria Municipal de Educação (Semec) nesta segunda-feira (25).

A decisão foi tomada em reunião do secretário Nouga Cardoso com a comunidade escolar, após um professor de matemática do colégio ser acusado de estuprar um aluno de 9 anos.

A Semec informou que vai discutir novas decisões, dentre elas, segurança, atendimento aos pais e estudantes. A reunião contou com a presença de um grande número de pais e responsáveis dos alunos, professores, pedagogos, conselho tutelar, guarda municipal, conselho escolar, associação de moradores e representantes da OAB.

A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) foi convidada, mas não compareceu.

Os pais solicitaram junto à Semec que fosse divulgado o nome do professor acusado, porém a secretaria declarou que não vai divulgar a identidade do professor por determinação da DPCA. O processo tramita em segredo de Justiça.

Pais denunciaram caso diretamente à Polícia Civil

Segundo a Semec, os pais da criança não procuraram a escola ou a secretaria para informar ou denunciar sobre o ocorrido. A família optou por fazer a denúncia diretamente junto a Polícia Civil, que não notificou a secretaria de imediato.

“Somente no dia 4 de Abril, a direção da escola tomou conhecimento dos fatos ao receber uma visita de três policiais que recolheram fotografias de professores e o aparelho de gravação de filmagem da escola. Alguns professores já prestaram depoimento em oitivas e têm colaborado com todo o trabalho de investigação”, informou o órgão.

Professor passou mal durante reunião

Um professor passou mal durante a reunião e precisou ser socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Ele teve sua imagem divulgada em grupos de WhatsApp como o suposto autor do estupro.

Outra professora vem sendo acusada de omissão, juntamente com a direção da escola, segundo a secretaria. “A Semec lamenta o ocorrido e ressalta que alguns professores estão sendo acusados de forma leviana, causando sérios problemas na comunidade”, informou a pasta por meio de nota.

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