Cachoeiras da Serra do Santo Antônio atraem turistas para Campo Maior; conheça

O riacho da Serra forma um percurso marcado por cinco cachoeiras que atraem banhistas e aventureiros

Thálef Santos*
thalefsantos@tvclube.com

O programa Piauí de Riquezas, da Rede Clube, destacou neste sábado (30) o caminho das águas ao longo do circuito da Serra do Santo Antônio, em Campo Maior, a cerca de 85 quilômetros da capital Teresina. A Serra composta de cinco principais cachoeiras atrai banhistas piauienses com paisagens, água cristalina e natureza exuberante. Há rumores de que a água do Santo Antônio ajuda quem está precisando desencalhar. A tradição vem da fama de santo casamenteiro que Antônio tem na cultura popular.

Para chegar até o local é necessário percorrer 9 km a partir do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí (Ifpi) de Campo Maior até o Parque Estadual Serra de Santo Antônio. Antes de entrar no percurso o repórter aventureiro da Rede Clube, Dennis Arias, se preparou com a comida regional em Campo Maior.

Arias destaca que o café da manhã reforçado com diferentes pratos feitos a partir do cuscuz aguçam o paladar dos turistas e deixam os aventureiros prontos para o circuito das águas. Veja algumas das receitas encontradas na região:

O Lampião: cuscuz com carne de sol trinchada na manteiga da terra e queijo coalho;
Maria Bonita: tapioca com carne de sol e requeijão cremoso;
Cabra da peste: cuscuz com mão de vaca.

A aventura

Na entrada do circuito, um campo aberto serve de estacionamento, onde os veículos são deixados e banhistas seguem a pé pelo percurso até a primeira cachoeira. O circuito completo possui apenas 800 metros e pontos de banho servem de parada para descanso dos aventureiros.

Pequenas escaladas e trilhas naturais fazem parte do caminho. A primeira parada é a Cachoeira dos Pilões. A cascata de água esculpiu, ao longo dos anos, a paisagem de rochas que formam inúmeros buracos como pilões, que dão o nome da cachoeira.

A próxima parada é a Cachoeira do Buraco do Pinga, a mais conhecida do complexo por apresentar formas rochosas diferentes e muita beleza. Movimentos circulares da água no local formaram buracos e cavernas na região que chamam a atenção dos turistas.

Buraco do Pinga. (Foto: arquivo ClubeNews)

Áreas de difícil acesso

Seguindo pelo circuito, a próxima parada é a Cachoeira do Manduzinho. A partir deste ponto, a mata se torna mais densa e o acesso é difícil, mas seguindo o caminho das águas visitantes encontram mais cachoeiras. A alguns metros fica a Cachoeira do Funil, a maior do circuito, que possui três cascatas entre grandes paredões de rochas nas margens.

Nesta cachoeira são necessárias cordas e equipamentos de segurança para acessar as cascatas superiores. Apesar do risco, a paisagem da nascente encanta os aventureiros locais. Avançando ainda mais, a primeira cachoeira da nascente da Serra marca o fim do circuito, a Cachoeira dos Macacos.

Cachoeira dos macacos. (Foto: Carlielton Macambira/Geléia Total)
Cachoeira do Funil. (Foto: Carlielton Macambira/Geléia Total)

 

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*Sob supervisão da jornalista Carlienne Carpaso

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