15 de outubro de 2025

Psicóloga fala sobre saúde mental e os sinais da depressão pós-parto

Publicado em 08/05/2022 14:51

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Foto: Freepik

Neste Dia das Mães, a psicóloga Ivana Teles fala sobre um assunto tão importante, que por muitos pode até ser ignorado: a saúde mental materna.  Ela alerta que, além de causar prejuízos para a autoestima da mulher, também pode gerar outros problemas de saúde, além de dificultar a amamentação e até mesmo fragilizar o vínculo entre mãe e filho.

Os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) demonstram ainda mais esse alerta, pois, segundo a OMS, a depressão pós-parto afeta uma a cada seis mulheres.

“É uma fase de muitas alegrias, mas também de muitos desafios para mulheres, afinal de contas, é muito comum surgirem anseios, medos e inseguranças. Esses sentimentos são naturais nessa fase, mas em algumas mães, esses sentimentos são tão intensos, que podem gerar depressão pós-parto; nesses casos, as mães precisam de ajuda profissional”, explica a psicóloga.

Ivana Teles acrescenta que a mãe passa por diversas alterações hormonais, que alteram o humor e que potencializam outros sentimentos.

“Por isso, é tão importante a rede de apoio nesse momento. É importante que todos que estejam ao redor possam perceber esses sinais para induzir essa mulher ao tratamento adequado, com a consulta ao psiquiatra, ir ao psicólogo, e em casa construir e fortalecer a sua rede de apoio nesse momento”, orienta.

Sinais de depressão pós-parto

A psicóloga Ivana Teles cita alguns sinais que podem revelar um possível quadro de depressão pós-parto. Ao sentir esses sintomas, a recomendação é buscar pelo tratamento com profissionais qualificados:

– Humor deprimido ou mudanças de humor severas;

– Choro excessivo;

– Dificuldade de desenvolver uma ligação amorosa com o bebê;

– Afastamento da família e dos amigos;

– Alterações no apetite: falta de apetite ou comer muito mais do que o habitual;

– Incapacidade de dormir (insônia) ou dormir demais (hipersônia);

– Fadiga abrupta ou perda de energia;

– Redução do interesse e prazer nas atividades que a mãe costuma realizar;

– Intensa irritabilidade e raiva;

– Medo frequente da mulher não ser uma boa mãe;

– Sentimentos de inutilidade, vergonha, culpa ou inadequação;

– Diminuição da capacidade de pensar com clareza, concentrar-se ou tomar decisões;

– Ansiedade grave e ataques de pânico;

– Pensamentos relacionados a prejudicar a si mesma ou ao bebê;

– Pensamentos recorrentes de morte ou suicídio.

 

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