4 de julho de 2025

Prefeitura de Parnaíba abriu sindicância sobre denúncia de assédio sexual em pronto-socorro

Malu Barreto

Publicado em 10/05/2022 20:35

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Pronto-socorro municipal de Parnaíba. (Foto: divulgação)

A Prefeitura de Parnaíba se manifestou em suas redes sociais sobre a denúncia de assédio que aconteceu no pronto – socorro municipal na manhã desta terça-feira (10) e informou que abriu sindicância para apurar os fatos.

Uma paciente, de 19 anos, foi até o local em busca de atendimento por suspeita de dengue e contou que ao ouvir seus batimentos com o uso do estetoscópio, o médico “apalpava” os seus seios. Ela diz que estranhou o gesto e reagiu, mas o médico afirmou ser um procedimento normal. Segundo ela, ao sair da sala em busca de ajuda, o padrasto dela entrou na sala e provocou uma resposta do médico, mas ele não esboçou nenhuma reação positiva ou negativa sobre a denúncia.

A Prefeitura disse que abriu sindicância para apurar os fatos e  que no entanto, entende-se que, diante do quadro apresentado pela paciente e, comprovado por exames de triagem, o exame de ausculta cardíaca e pulmonar, fez-se absolutamente necessário e também considerado de rotina em uma consulta médica.

Confira a nota na integra

Nota de esclarecimento

A prefeitura de Parnaíba, vem esclarecer e informar à sociedade, sobre denúncia de suposto assédio sexual, ocorrido na manhã desta terça-feira (10), no Pronto-socorro municipal.

A paciente, identificada pelas iniciais A. B. P. P, deu entrada no pronto-socorro municipal por volta das 07h40min, acompanhada de seu pai. A mesma relatou fortes dores de cabeça, dor no corpo, dor de garganta, coriza e febre.

Durante atendimento de triagem foi verificado que a mesma apresentava pressão arterial de 120×70, pulso de 117 bpm e temperatura corpórea de 37,9°.

Ao ser examinada pelo médico plantonista, Dr. Cesar Zacarias, a paciente alegou ter sofrido assédio sexual, após o médico encostar o estetoscópio em seu tórax.

A prefeitura de Parnaíba, através da direção do pronto-socorro municipal, bem como a ouvidoria geral do município, abriu sindicância para uma melhor apuração dos fatos.

No entanto, entende-se que, diante do quadro apresentado pela paciente e, comprovado por exames de triagem, o exame de ausculta cardíaca e pulmonar, fez-se absolutamente necessário e também considerado de rotina em uma consulta médica.

Por fim, cabe salientar que, após o episódio, a paciente foi atendida e medicada por outra profissional médica presente em regime de plantão no pronto-socorro municipal.

 

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