Família de garçom morto a tiros diz que suspeitos relataram engano após o crime; DHPP investiga

A sogra da vítima afirma que no momento da morte um dos autores do crime disse "matei a pessoa errada"

Thálef Santos*
thalefsantos@tvclube.com

Os familiares do garçom Marcio Lazaro da Silva, vítima de assassinato na segunda-feira (6), afirmam que ele “morreu por engano” e pedem por Justiça. O laudo cadavérico apontou que ele morto com pelo menos 16  tiros, sendo que, no crime, foram usadas duas armas de fogo diferentes.

O crime aconteceu na região do Parque Lagoas do Norte, do bairro São Joaquim, por volta de meio-dia . Os autores do crime ainda não foram identificados e presos.

A sogra de Márcio, Lidiane Cristina dos Santos, afirmou, durante o velório, que o genro morreu por erro dos criminosos. Segundo ela, os próprios autores após disparar contra a vítima relataram que mataram a pessoa errada.

“Quando eles mataram disseram sabe o quê? ‘Matei a pessoa errada’. Eles só tiram a vida de pai de família, de quem não tem nada a ver. Hoje, eles calaram meu genro; amanhã é meu marido, minha filha e deixam todo mundo aqui órfão. Fica por isso mesmo. Cadê as autoridades? Eu peço justiça!

Lidiane Cristina dos Santos, sogra da vítima. (Foto: arquivo ClubeNews)

A vítima completou 30 anos no último fim de semana e atualmente trabalhava como sushiman – responsável por montar os sushis – em um restaurante da Avenida Centenário, na zona Norte de Teresina.

Casado, Marcio morava com a mulher e o filho de apenas um ano. A família residia próximo ao local onde foi alvejado. Ele morreu no local.

“Ele não tinha envolvimento com facção, foi, simplesmente, uma fatalidade. Estão dizendo que ele tem envolvimento com morte de rapaz lá no Poty Velho. Ele não tem nada a ver com isso. Ele é apenas uma pessoa trabalhadora”, afirma a sogra.

Garçom é morto a tiros na Vila Santo Afonso. (Foto: Portal ClubeNews)

O caso está sob investigação do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP). De acordo com a polícia, a vítima foi seguida do supermercado até o local do crime.

No dia do crime, Marcio conduzia uma moto enquanto a mulher e o filho o acompanhavam por um carro de aplicativo com as compras. Durante o percurso, a vítima foi abordada por quatro homens que desceram de um carro efetuando os disparos.

Segundo o delegado Francisco das Chagas Baretta , coordenador do DHPP, o laudo cadavérico aponta que a vítima foi atingida por pelo menos 16 tiros de duas armas diferentes. Ele diz que a morte, provavelmente, foi planejada.

As investigações continuam para identificar a autoria, o motivo e se de fato a vítima era o alvo dos criminosos.

Delegado Francisco Costa – Barêtta

*Sob supervisão da jornalista Carlienne Carpaso.

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