kelvyn Coutinho*
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Com o aumento de casos de Covid-19 em Teresina, os especialistas voltam a alertar a população que cuidados contra a doença devem ser reforçados. O uso da máscara, que deixou de ser obrigatório na capital, é recomendado para locais que registram aglomeração – como o transporte coletivo.

O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários do Piauí (Sintetro-PI) fez um alerta aos usuários para os riscos de infecção pelo coronavírus. Segundo o presidente da entidade, Antônio Cardoso, a maioria dos passageiros tira a máscara assim que entra nos ônibus.

“O motorista e o cobrador pedem para os passageiros usarem a máscara e alguns não usam. Alguns são bem agressivos e ameaçam até chamar a polícia, dizendo que se pagaram a passagem tem que embarcar mesmo sem usar a máscara”, comentou o representante do Sintetro.

Antônio Cardoso afirmou que muitos trabalhadores do transporte coletivo estão afastados das funções, devido ao aumento de casos entre os profissionais.

“A gente quer conscientizar a população que aumentaram os casos e tem que usar a máscaras. A gente pede ainda para que o Setut, órgão que representa os empresários, que coloque avisos nos ônibus para que, ao embarcar, os passageiros precisam estar usando máscara, senão não embarca”, declarou.

Sobre o assunto, o Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Teresina (Setut) afirmou que “não pode se manifestar”, por se tratar de um assunto particular de cada empresa.

Decretos estadual e municipal divergem sobre uso obrigatório da máscara

Um decreto assinado pela governadora Regina Sousa (PT) no último dia 15 de junho voltou a tornar obrigatório o uso de máscaras em ambientes fechados no Piauí, após deliberação do Comitê de Operações Emergenciais (COE) do Governo do Estado.

No entanto, em Teresina há um decreto municipal estabelecendo o uso obrigatório apenas em unidades de saúde e para pessoas que estejam com sintomas gripais, teste positivo para Covid-19 ou que tiveram contato recente com infectados pela doença. O uso do EPI em ambientes fechados é apenas recomendado na capital.

*Estagiário sob supervisão da jornalista Malu Barreto

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