O velório e o sepultamento do corpo da Juliana Silva, a terceira vítima a morrer do tiroteio envolvendo uma briga de cunhados no bairro São Pedro, aconteceram na manhã desta quarta-feira (10) em Teresina.
Amigos e familiares velaram o corpo da jovem na casa da mãe de Juliana, que também está localizada no bairro São Pedro, na zona Sul de Teresina. Já o sepultamento ocorreu no cemitério da Santa Maria do Codipi, na zona Norte da capital.
Juliana Silva morreu após nove dias de internação no Hospital de Urgência de Teresina após ser atingida por um disparo de arma de fogo na cabeça.
Nessa tragédia familiar, os cunhados Daniel Flauberth Gomes Nunes Leal e Felipe Guimarães Martins Holanda, que protagonizaram a discussão, também morreram. Todos ficaram feridos por disparos de arma de fogo, socorridos e encaminhados ao HUT.
Felipe Guimarães foi o primeiro a morrer no hospital horas depois do tiroteio, que aconteceu na manhã do dia 30 de julho de 2022. Já Daniel morreu um dia depois. Os dois foram sepultados no cemitério Jardim da Ressurreição, na zona Sudeste de Teresina.
Juliana trabalhava como empregada doméstica e ajudava a olhar os filhos de Felipe. Ela era cunhada da esposa de Felipe.
INVESTIGAÇÃO
Essa tragédia familiar é investigada pelo Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), que apura as desavenças familiares e incômodo com o choro de uma criança que teria sido o estopim para a discussão envolvendo os cunhados Daniel Flauberth Gomes Nunes Leal e Felipe Guimarães Martins Holanda. Felipe é irmão da esposa de Daniel.
A dinâmica do crime ainda é incerta e várias versões já foram apontadas. Os laudos cadavéricos vão ajudar a esclarecer o cenário do crime, inclusive quem atirou em quem confirmando a cronologia dos disparos.
A troca de tiros na casa da família aconteceu na manhã do dia 30 de julho de 2022. Felipe foi atingido na região inguinal, na altura da virilha, e perdeu muito sangue. Já Daniel e Juliana ficaram feridos com disparos na cabeça.
O delegado comentou que as equipes do DHPP apreenderam as armas de fogo que estavam em uma das casas. Elas pertencem ao Daniel, que possui registro de CAC (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador).
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