
O militar da reserva da Marinha, Lauro Conrado de Lima, negou ter agredido uma mulher grávida durante uma confusão dentro de uma casa lotérica no município de Parnaíba. Segundo o militar, a mulher e outro casal queriam, diante de uma atitude suspeita, tentavam aproveitar o atendimento preferencial para “furar” a fila. Ao perceber a situação, ele questionou qual seria a aprioridade dos suspeitos, pois, além do militar, outras pessoas já estavam há mais de 30 minutos no local à espera de atendimento.
À TV Clube, nesta segunda-feira (15), o militar contou a sua versão após a repercussão do vídeo da confusão na última quinta-feira (11).
“Eu me dirigi à casa lotérica para pagar as contas. Entrei na fila normal, tinha muita gente e já estava com mais de 30 minutos esperando a minha vez. Observei chegar na fila da prioridade, um homem, aparentemente com 30 anos, uma mulher da mesma idade e outra mulher com uma criança de mais ou menos 7 ou 8 anos. Cheguei e disse ‘meu amigo, você é prioridade? Qual é a sua prioridade? Mostra pra mim porque estou aqui há mais de meia hora. Ele simplesmente disse que era prioridade, pegou uma carteirinha e de longe me mostrou. Eu pedi pra ver, e ele se negou a me dar. Ele e a mulher falaram: você é cego? Eu fui falar com a outra mulher, que não tinha barriga, não tinha criança de colo”, comenta.
Ainda conforme o relato, nesse primeiro momento, a mulher o ignorou. O militar afirmou que outras pessoas não iriam pagar a conta primeiro que ele por não serem realmente prioridades. “Tomei a frente dos dois e fui pagar minha conta. Quando estou pagando a conta, a caixa chama essa mulher. E eu olho para ela e digo, não era para senhora estar aí”, diz.
Lauro afirma que após esse momento, a mulher o desrespeitou com xingamentos e ele a repreendeu imediatamente dizendo: “Agora a senhora vai para delegacia, a senhora não vai sair daqui”, momento que iniciou a confusão na lotérica.
Sobre o vídeo
Nos trechos das filmagens, é possível ver quando o homem sai da fila e vai em direção a mulher, que está sendo atendida dizendo que ela não deveria ter atendimento preferencial: “você não vai sair daqui. Chamem a polícia. Você não vai sair daqui, sou militar”.
O militar diz que “simplesmente esticou a minha mão para impedir que ela saísse” e que não houve agressão. No decorrer do vídeo, o filho da mulher pede para que ele solte a mãe e os dois deixam o local em seguida.
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