Lourdes Melo diz estar surpresa com repercussão na internet e pretende utilizar a favor da campanha

A candidata viralizou nas redes sociais com falas em debate com candidatos ao Governo do Piauí

Professora Lourdes Melo, candidata ao Governo do Piauí pelo PCO. (Foto: Kelvyn Coutinho/ClubeNews)

Kelvyn Coutinho*
kelvyn@tvclube.com.br

Candidata a governadora do Piauí pelo PCO, a professora Lourdes Melo, de 69 anos, afirmou estar surpresa com a repercussão na internet das suas falas durante um debate com os outros candidatos ao Palácio de Karnak.

Em entrevista ao Portal ClubeNews, Lourdes comentou que planeja utilizar a repercussão online a favor da sua campanha.

“Foi uma surpresa por estar repercutindo tanto. Meu colega acabou de me ligar, disse que foi mais de um milhão [de menções] no Twitter. Como foi uma surpresa, todo mundo está me aconselhando, mas de fato ainda não consegui canalizar isso a favor da nossa candidatura. Por onde eu passo hoje, estou mais reconhecida. A gente vai aproveitar o momento para divulgar as nossas ideias e contribuir com a vida da sociedade, da população de modo geral”, disse.

Com as redes sociais, a professora declarou que espera chegar aos eleitores do interior do estado, mas que é difícil conseguir votos suficientes para ganhar a eleição.

“Não sou tão otimista assim, pode chegar no interior sim, mas as pessoas vendem o voto e quem tem dinheiro compra voto. Muitas pessoas são paupérrimas e são até honestas, não vão deixar de votar numa pessoa que pagou uma consulta para elas, acham que é um favor que vão ficar devendo. O dinheiro prevalece nas eleições. O coeficiente para que eu seja eleita não sei estimar, mas pode ser que com os votos que eu tenha dê para eleger um deputado”, opinou.

A candidata comentou ainda que pretende utilizar a visibilidade que conseguiu para continuar o movimento trabalhista que desenvolve desde a década de 80.

“A minha vida é dedicada a luta, não é de agora, desde os anos 80 quando foi criado a CUT, quando surgiu o PT, que a gente fez a luta, derrubou a ditadura militar e aí fui para os sindicatos, fui para o movimento de mulheres e hoje estou aqui no PCO. Quero usar esse espaço para fazer a luta e não ficar só acreditando, nós temos que lutar para ter uma saúde pública, educação boa e tudo mais”, completou.

*Estagiário sob supervisão da jornalista Malu Barreto.

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