Lucy Brandão
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O Piauí registrou um saldo positivo de 1.994 vagas de empregos com carteira assinada no mês de julho, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgado nesta segunda-feira (29) pelo Ministério do Trabalho e Previdência. O saldo é resultado de 11.059 admissões contra 9.065 desligamentos no período.

No comparativo entre os nove estados da região Nordeste, o Piauí teve o terceiro pior resultado, atrás apenas de Sergipe (com saldo de 830 vagas) e Alagoas (1.937). A Bahia foi o estado da região que mais gerou oportunidades em julho, com saldo positivo de 13.318 vagas.

Em todo o Brasil foram geradas vagas de empregos com carteira assinada no mês de julho, segundo o Caged. No acumulado de 2022, foram gerados 1.560.896 empregos formais. Todos os estados brasileiros tiveram saldo positivo, sendo que o resultado menos expressivo foi o do Espírito Santo com saldo de apenas 27 vagas – ainda assim, o número de contratações superou o de demissões no mês.

Os cinco segmentos analisados registraram saldos positivos em julho. O maior crescimento foi o de Serviços, que apresentou saldo positivo de 81.873 postos de trabalho formais. O grupamento Indústria registrou 50.503 novos postos; e o Comércio, gerou 38.574 vagas no mês.

No acumulado do ano, a construção civil foi o setor com melhor desempenho, ao registrar crescimento de 9,38% no estoque de empregos formais. O de serviços gerou 874.203 vagas, seguido pela indústria, com 266.824 novos empregos.

São Paulo foi o estado que registrou, no mês, maior número de empregos formais gerados: 67.009, o que representa uma alta de 0,51%. Minas Gerais agregou 19.060 novos postos (0,43%); e Paraná agregou mais 16.090 empregos formais (0,55%).

“Do ponto de vista regional o grande destaque foi a Região Norte, com um crescimento de 0,8% da força de trabalho, o maior crescimento relativo entre as cinco regiões brasileiras”, destacou o ministério.

Com relação aos salários, pelo segundo mês seguido observou-se aumento no salário médio real de admissão. Na média, o valor acertado ficou em R$ 1.926,54, o que representa uma alta de 0,80%. “Comparado ao mês anterior houve um acréscimo real de R$ 15,31, sendo o maior crescimento verificado no setor do comércio, R$ 1.685,67, variação de 1,95%”, detalhou o levantamento.

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