
Kelvyn Coutinho*
kelvyn@tvclube.com.br
O presidente do Senado e do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), vai se reunir nesta terça-feira (6) com o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), para discutir a decisão dada liminarmente pelo ministro para suspender a lei que criou o piso salarial para profissionais de enfermagem.
A reunião foi confirmada pelo senador piauiense Marcelo Castro (MDB).
“Nós que estamos envolvidos nessa questão, todos nós, estamos tomando todas as providências para que a lei volte a vigorar. Amanhã, o presidente do Congresso Nacional, representando todos os 81 senadores, vai ter um diálogo institucional com o ministro Barroso”, disse Marcelo em vídeo divulgado nas redes sociais.
Segundo o senador, a intenção da reunião entre Pacheco com Barroso é que haja um entendimento a respeito das questões levantadas pelo ministro para suspender o piso da enfermagem.
“Não tenho a menor dúvida de que não há nenhuma suspeita de que esse piso não seja cumprido por todos aqueles que precisam cumprir. Então, minha palavra aqui é no sentido de tranquilizar [os profissionais]. Nós estamos atentos e o piso salarial nacional – que é constitucional – dos profissionais de enfermagem terá obrigatoriamente, a exemplo de outras categorias, que ser respeitado”, completou o senador.
Coren-PI se pronuncia sobre decisão
Em entrevista à TV Clube, o presidente do Coren-PI, Antônio Luz Neto, afirmou que a decisão, apesar de valer por apenas 60 dias, não foi pensada para valorizar os profissionais. Somente no Piauí, são mais de 40 mil enfermeiros registrados pelo Conselho Regional de Enfermagem (Coren).
“Fomos pegos de surpresa com essa decisão monocrática do ministro Roberto Barroso, suspendendo a vigência da Lei Federal 14.434, lembrando que essa matéria já foi amplamente discutida no grupo de trabalho instituído na Câmara dos Deputados, onde foram analisados todos os impactos financeiros da rede privada e pública, então entendemos que o ministro foi infeliz nessa decisão, nós que lutamos de forma incansável durante a pandemia, durante a vacinação da Covid-19, esperamos de fato esse reconhecimento que é um piso salarial digno para nossa enfermagem”, comentou Antônio.
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