O suspeito de matar a companheira no domingo (2) teria agido com crueldade após vê-la dançando com outro homem. Ele relatou à Polícia Civil que lembra da dança e de ser preso em flagrante por policiais militares, mas não confirmou ser o autor do crime.
O caso de feminicídio que aconteceu em Parnaíba no domingo (2) foi explicado pelo delegado Edvan Botelho, da Central de Flagrantes da cidade.
Maria Mota de Lima foi encontrada morta com ferimentos de faca pelo corpo por volta das 4h de domingo (2) próximo a um depósito na avenida Pinheiro Machado.
O suspeito, Marcio Adriano de Souza, de 43 anos, foi preso ainda no domingo (2) por volta das 9h.
Marcio teria saído do bar para buscar dinheiro e ao retornar flagrou a dança. O delegado conta que o suspeito, sob efeito de drogas, teria flagrado a companheira dançando com outro rapaz e a confusão acabou em tragédia.
O delegado citou que o casal consumiu bebidas alcoólicas, crack e diazepam em gotas antes do feminicídio.
O delegado conta que o suspeito foi encontrado a uma distância considerável do local do crime, caminhando pela rua.
Com o suspeito, foram encontradas duas facas. Ao ser interrogado, Marcio Adriano disse não se lembrar de ter cometido o crime e afirmava ter acabado com a própria vida.
“Lembra de tê-la visto com outro homem e ter sido preso pela Polícia Militar, mas esse espaço do crime até o momento da prisão… não se recorda. Talvez tenha entrado em surto psicótico e, por isso, tenha cometido o crime, mas a motivação foi ciúmes”, disse o delegado Edvan Botelho.
Marcio tem passagens criminais já registradas por outro feminicídio e vários roubos pela cidade de Parnaíba.
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