7 de julho de 2025

Pets podem ajudar em tratamentos de saúde e qualidade de vida de tutores

Kelvyn Coutinho

Publicado em 03/12/2022 11:00

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Cinthia e o cãozinho Louis. (Foto: Reprodução)

Kelvyn Coutinho*
kelvyn@tvclube.com.br

Animais de estimação são companheiros muito populares entre as pessoas do mundo inteiro. Além do amor e companheirismo, estudos mostram que os pets podem ajudar no tratamento de várias doenças, proporcionando bem-estar aos tutores.

A analista administrativa Cinthia Fontenele foi diagnosticada com Covid-19 em junho de 2021. Na época, a jovem morava sozinha e chegou a enfrentar um quadro de depressão após se recuperar da doença. Foi nesse período que apareceu o cãozinho Louis, da raça pinscher. A jovem passou por um tratamento terapêutico, mas diz que um dos melhores remédios foi o amiguinho de quatro patas.

“Eu estava saindo de uma [infecção por] Covid bem conturbada. Hoje eu estou casada, mas na época eu morava sozinha. E aí minha mãe me deu esse presente. Ele é de Parnaíba, igual a mim. Ele veio e transformou a minha vida nesse período. Morar sozinha e estar enfrentando a depressão, o pós-covid, a perca de familiares. Eu me emociono quando falo dele porque realmente quando ele entrou na minha vida e tudo mudou”, conta Cinthia.

Os pets podem ser grandes aliados tanto no combate aos males psicológicos, como no caso da Cinthia, quanto físicos.

A família do empresário Rômulo da Silva adotou o Théo, um cão da raça golden de sete meses. Apesar de ser o xodó da família, ele tem uma importância maior na vida de Elise, filha de três anos do empresário. Rômulo conta que para onde leva a filha, o Théo vai junto.

“Eles têm uma relação bem única. Desde quando o Théo chegou o clima mudou muito aqui em casa e minha filha começou a evoluir, porque tudo é estímulo para ela. Então quanto mais estímulo ela tiver, mais ela vai evoluir. Ele é superamigo dela, muito parceiro”, afirma Rômulo.

Elise sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) e precisou passar por uma cirurgia com apenas um mês de vida. A causa nunca foi completamente desvendada pelos médicos. A menina faz tratamento para se desenvolver mais e quem dá todo suporte é o Théo. O pet chegou na família há quatro meses e já entendeu qual o papel dele na casa.

“Um dia ela estava dormindo no quarto e o Théo ficou com ela. A gente estava na cozinha e quando ela precisou, o Théo foi chamar a gente. Ele entende a rotina da Elise, as limitações dela”, diz o pai.

A médica veterinária Ana Gabriela explica como os animais podem perceber quando os tutores não estão bem e qual a importância do apoio e amizade deles na vida das pessoas.

“Esse benefício que os trazem para gente durante essas situações já é algo comprovado cientificamente. Muitos estudos mostram que a interação entre o tutor e o pet em apenas 20 minutos, o nosso organismo já consegue liberar uma série de hormônios que são responsáveis pelo nosso bem-estar”, comenta a especialista.

*Estagiário sob supervisão da jornalista Malu Barreto.

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