Carlienne Carpaso e Thálef Santos
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Recenseador do IBGE? Não! Reinaldo Alves, morador do bairro Saci, na zona Sul de Teresina, passa de porta em porta na busca de apostadores para o “bolão” da Copa do Mundo. Essa não é a primeira vez que ele organiza as apostas e coleta palpites.

Nesta segunda-feira (5), o Brasil enfrenta a Coreia do Sul, e Reinaldo percorreu as ruas do bairro mais uma vez com o bolão.

Neste ano, o Reinaldo ainda não levou nenhum bolão sozinho, só mesmo o percentual de 20%. Ele relembra do último mundial quando ninguém acertou o famoso “7 a 1” da Alemanha no Brasil. Sozinho, ele ficou com R$ 900. “Não veio o hexa, mas veio o dinheiro”, afirma o organizador do bolão. Neste ano, o ponto no bolão é R$ 2.50.

Para o jogo desta segunda-feira (5), o bolão já conta com mais de 100 pontos. “No início, o pessoal estava desanimado, mas o Brasil passou a ganhar os jogos e os torcedores ficaram mais animados. Já vi pessoas colocando cinco, dez, até 15 pontos já tem aqui”, conta Reinaldo.

As apostas julgam os jogos com participação do Brasil. No primeiro jogo, Brasil e Sérvia, nove pessoas ganharam o bolão. No segundo,  Brasil e Suíça, foram oito vencedores. No último jogo, com mais 130 pontos, três pessoas apostaram na derrota da seleção brasileira para a Camarões e ganharam o dinheiro.

Reinaldo lembra que até o último jogo da seleção brasileira, a maioria das apostas estavam focadas na vitória. Agora, a cada coleta que ele realiza, uma aposta torce pela vitória e outra prevê a perda.

Ele conta que após a primeira perda da seleção no jogo contra Camarões (1×0), houve um aumento de apostas contra a vitória do Brasil.

Mas e você, já tem o seu palpite?

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